sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Tempos de Mudança

Não é bem verdade
Que uma mudança tem que ser difícil.
Tem vezes que ela já chegou
E a gente nem viu.
Não é bem verdade
O que dizem sobre as borboletas...
Não é bem verdade
Que ela não era bonita.
Quem sabe ela nem sabia da sua feiura.
Não é bem verdade...
Nem é verdade que dar um passo atrás
É retroceder.
Existe uma beleza contrarregra.
Fica-me na ideia
O voo inconsequente da borboleta.
Não para. Segue enquanto aguentar.
Quem sabe sua mudança heroica
Tenha sido apenas uma imposição da natureza.
Não é bem verdade...

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Notaram algumas palavras "estranhas"? Ainda assim, dá pra entender bem. Acostumem-se, pois é assim que vai ser.
Resolveram unificar os "portugueses" e vamos ter que reaprender. Mas, não será muito diferente do que os brasileiros já passaram outras vezes. Não será a primeira reforma. Algumas coisas até voltarão a ser como eram antes.
Qual o objetivo? Já ouvi falar até em Teoria da Conspiração.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Crise na ULBRA?

Ok, sou só mais uma pessoa falando disso, vocês devem pensar. Mas, como não falar? Eu estudo lá, né? E como não notar uma galera gritando perto da nossa sala? Porque eu tive aula ontem.
Tem um monte de gente culpando o reitor. Mas, não acredito que a culpa toda seja dele. Sei lá, acho que tem muita gente envolvida. Acho que até aqueles alunos que não pagam a mensalidade (não os bolsistas, mas os que deveriam pagar) tem um pouco de culpa. Claro que uma "mensalidadezinha" não vai resolver toda a dívida. Aliás, nem sei qual o tamanho da dívida. Cada um diz uma coisa, e a mídia adora aumentar as histórias. E todo mundo quer dar palpite.
Só que daí fica difícil entender a coisa. A gente não sabe no que acreditar e não sabe se pode acreditar em alguma coisa. Quem sabe essa crise é de mentira? hehehehe
Acho que a gente não ouviu a metade do problema ainda. Acho que essa tal greve não vai levar a nada (nem às notas de G2). Não acredito que o pessoal não tenha sido pago por maldade. Pra mim, estão mesmo sem dinheiro. E não sei o que se pode fazer, também não sou economista (ou o que quer que resolva isso). Só acho que o reitor não está lá de braços cruzados esperando a crise passar.
Bem, mas quem sou eu pra dizer alguma coisa? Quem sabe a culpa da coisa toda não é minha? Vou me recolher a minha insignificância. Não sei exatamente o que se passa nessa crise e acho que a maioria não sabe. Então, também não vou ficar gritando: "Ei, reitor! Pague o professor!"

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Um romance, por favor.

"Esse livro deve estar muito bom", foi o que eu disse. Quando a pessoa lê durante a aula, é porque o livro é muito bom ou a aula é muito chata. Como não era o caso da aula de ontem, deduzi que o livro fosse muito bom. O livro? "Marley & eu". Nunca li. Mas, sempre me falaram bem.
Foi essa Feira do Livro que me inspirou a escrever. Ainda não consegui chegar lá, mas pretendo. Sempre tem umas coisas boas nos saldos. Sim, nos saldos. Porque livro é algo caro. Digo assim: não é que não valha a pena, mas se eu quisesse comprar todos, iria à falência. Então, saldos. Aliás, estes dias mesmo fiz uma aquisição pra minha cultura. Comprei muuuuuitos livros por muuuuuito pouco. O problema é encontrar lugar pra guardá-los. Mas, como meus livros estão sempre espalhados por aí, não acho que será um problema muito grande.
Outra coisa que eu sou completamente a favor: "biblioteca móvel" (não consegui achar um termo melhor). Meus livros lá e os livros dos outros cá. Além de não precisar comprar, a gente pode ficar com o livro bastante tempo e depois conversar sobre ele.
Agora, alguns dados: o brasileiro lê, em média, dois livros por ano. Acredito que tem gente que não lê nenhum, porque eu leio um por mês, mais ou menos. Depende do livro.
Somente um quarto da população do Brasil entende o que lê. Que triste, não? A pessoa lê o texto e não tem a menor idéia do que se trata. E depois nos perguntamos por que essa gente escreve errado, fala errado...
Ah! Outra coisa: estou precisando ler um romance. Faz tempo que leio apenas livros técnicos. Preciso abstrair.

Por enquanto, é isso. Próximo passo: Feira do Livro.

Beijos da ruiva.

sábado, 1 de novembro de 2008

Que loucura!

"Que loucura!", dizia eu, "que loucura!" Mas era exatamente disso que eu precisava. Algo para alterar minha rotina pacata e tosca, algo que me fizesse mudar. Confesso, era necessário. Sentia-me extremamente feliz. Não o tempo inteiro, mas feliz.
E era uma vida anterior confortável querendo me puxar de volta e estas estranhas novas emoções me dizendo pra ficar. Era um mundo novo que me fascinava, me envolvia. Estes dois extremos se bateram muitas vezes e sempre traziam atritos. Essa loucura era mesmo o que eu precisava.
Claro que este tempo acabou. Mas, não voltei a ser a mesma pessoa de antes. Ficaram marcas que mudaram minha vida, meus conceitos, meus sonhos. Mesmo as coisas penosas me fizeram crescer (como devem fazer). Agora, com certeza vivo melhor, tentando ter mais loucura.
Quem sabe é disso que eu preciso outra vez. Mas, agora, de uma loucura pensada. Será que podemos conversar sobre esta nova loucura?