sexta-feira, 30 de outubro de 2009

5 revelações (do blog da Carol)



Encontrei lá no blog da Carol.

A brincadeira é assim: a gente pega o selo (esse aí em cima) e escre um pouquinho da gente em 5 frases, começando com:
Eu já
Eu nunca
Eu sei
Eu quero
Eu sonho


Aí vão as minhas revelações:

Eu já roubei frutas de uma árvore qualquer
Eu nunca aprendi a tocar violão
Eu sei que nada sei
Eu quero escrever um livro
Eu sonho acordada, o tempo inteiro


É isso aí. Quem quiser brincar também, pode colocar o selo no seu blog ou então deixar um comentário aqui, que eu vou ler.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dias brancos

Novo conto, escrito na aula de ontem, por mim e pela Carol.



Os gritos agudos de Verônica enchem os corredores. Ela está sozinha em seu traje branco. Lágrimas escorrem pela face, horrorizada pelo reflexo do seu rosto no espelho. Sua mente turva já não consegue lembrar porque se encontra neste local. Sente-se amargurada por sua condição, prevendo seu futuro encarcerada.
No quarto ao lado, ouvem-se gargalhadas. Um velho homem desconhecido até para si mesmo ri de suas tristezas, desesperado que está pela sua condição. Lembra-se de seus dias de vigor, quando as moças lhe caíam aos pés. Agora, já não acontece mais e ele precisa se conformar. É difícil viver preso.
O apito do trem acorda as pessoas para a realidade. O tempo para por um instante. Saem de seus quartos Joanas D’Arc, Napoleões e muitos outros Cristos. O homem também desce as escadas, lentamente, e faz sua trajetória até o jardim. Senta-se triste e cansado em um banco branco, cabisbaixo, apenas ouvindo os sons da banda que não toca música alguma.
De repente, ele avista sua musa, Verônica. Ela vem sorrindo, como sempre, e com o rosto inchado e os olhos vermelhos. Ela caminha em sua direção balançando seu corpo esguio. As mãos dos dois se unem e ele se levanta.
O par dança alegremente sobre as folhas secas e flores tímidas, ao som dos músicos que não tocam. Ao redor do casal, os outros internos assistem a cena que, diariamente, traz a paz ao hospício.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Estante Virtual



Sabe aquele monte de livros que a gente tem em casa e chama de biblioteca? Por que deixá-los parados na prateleira? Acho mais útil emprestar.
Fiz uma lista ali ao lado com os meus livros. Ainda não estão todos ali, porque emprestei uns e ainda não listei outros. Tem 56 livros listados em ordem alfabética pelo título, entre lidos e não lidos, novos e velhos, comprados e ganhados, infantis e adultos, bons e ruins.
Dá uma olhadinha ali. Se eu tiver como emprestar, pode deixar um pensamento no post mais recente.

sábado, 10 de outubro de 2009

Um dia poético

Hoje de tardezinha, quando eu fazia meu caminho para a igreja, eu ri. Ri sozinha na rua, quase parecendo maluca. Claro que faz muito mais sentido se eu contar a história toda.

Começou pela manhã, quando eu fazia o mesmo caminho. Cabeça baixa e passos rápidos. Ia encontrar os meus amigos. Quando eu olho para o lado, vejo um prédio em construção. "Mas, ele não estava ali antes...", pensei. Chegando na igreja, falei do prédio para o Gustavo, que disse que ele já estava ali fazia umas duas semanas. "Cara, eu sou muito cega!", respondi. Logo depois, saímos nos carros. Fomos lá para o Guajuviras fazer um almoço para as crianças da missão.

E tinha muita criança. Umas quarenta. Tudo bem que poderia ser mais, mas tentar fazer elas todas se concentrarem em uma brincadeira de cada vez, é um tanto complicado. Alías, tarefa esta que foi passada para mim. Mas, no fim, me diverti bastante. Elas não têm medo de abraçar a gente, nem de demonstrar carinho e afeto. Essas atividades são sempre muito boas. Digo que faz um bem pra alma.

E voltamos para casa.

Saí novamente de tardezinha, quando aconteceu o episódio do riso solitário. Saí e passei mentalmente o caminho a seguir. Alguns passos na rua eu senti o vento fraco e fresco. Isso me fez levantar a cabeça, pra encarar um céu azul salpicado de nuvens coloridas. Não, não eram brancas. Não todas elas. Olhei a rua vazia e a tarde caindo e senti a poesia bem perto.

Fiz quase o mesmo trajeto da manhã, mas com a cabeça vasculhando o céu e num ritmo bem calmo. O mundo mudou bastante desde a última vez que eu o tinha vivido. Vi folhas nas árvores que estavam peladas antes, prestei atenção no céu, nas nuvens e no vento. Sem parar de caminhar, eu pensei "o Senhor fez um trabalho muito bonito!"

Daí, eu passei pelo tal prédio outra vez. E eu ri, porque lembrei da minha cegueira e desatenção. Na verdade, eu sorri o caminho inteiro, eu acho. Pelo menos, a minha alma sorria. Encontrei os meus amigos e sorri muito mais, gargalhei. Lembrei das crianças e sorri, com um pouco de saudades até.

Ainda sorri minha alma, manifestando nas pontas dos dedos os afetos deste dia tão poético.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Tudo junto incluído



Bom dia, pessoas.
Hoje eu tenho um tantinho de coisas pequenas. Resolvi juntar todas elas e postar uma vez só.

A primeira é este selinho aí de cima, por indicação da Carolborne, do blog Da janela. Aí vai a lista dos meus amigos, meus camaradas blogueiros:
> O Ertzogue, no blog Blog do Ertzogue, que tá meio parado, mas é legal.
> O engraçado Cesto de Lixo, que sempre me faz rir.
> A menina Cibele, que monologa muito bem.
> Muito bem informados, Os Desinformantes.
> O amigo também fora da rede, Victor, com os desenhos e histórias do Scarecrow's Post.

São esses aí os meu amigos blogueiros.

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Falando em blogues, tomo a liberdade de colocar aqui um trecho do blog Os Desinformantes:

"A prova do ENEM (exame nacional do ensino médio) acabou vazando e caindo em mãos de uma verdadeira anta, que tentou vendê-la para um jornal de grande circulação na cidade de São Paulo. Ainda não entendi o grande raciocínio em vender uma prova para um jornal, que aliás, acabou denunciando o tal idiota. Provavelmente esse cara não fez nenhuma das provas anteriores... ou não freqüentou a escola."

Aliás, vale a pena ver todo o post.

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Mais uma citação que não é engraçada, mas que eu concordo plenamente, agora da revista Novoolhar:

"Hoje os bancos estão falindo e dizemos 'estamos em crise'. Mas quando morrem todos os anos dez milhões de crianças por causas ridículas, como por exemplo não ter acesso à água limpa, isso não é crise?"
Frase de Ladislau Dowbor

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E uma divulgação muito importante, do blog da banda DNS8:

Os ingressos para o acústico da banda já estão à venda (já faz uns dias). O acústico vai ser no dia 7 de novembro, na ULBRA.
Tem uma música da banda aqui.
Eu vou! \o/ E tá todo mundo convidado!