sábado, 21 de fevereiro de 2009

Uma corrente

Sabe aquele filme já um tanto antigo "A corrente do bem"? Então, só fui assistir estes dias atrás. Muita gente o usa como exemplo em palestras ou aulas e eu sempre quis assistir.
O filme dá ideia pra escrever sobre muitos assuntos. Mas, o que eu fiquei pensando mesmo foi sobre o final. Eu, particularmente, não gostei muito do final. Sabe, a ideia do filme é boa e trata sobre um monte de temas. Mas, o final só me fez pensar em como o ser humano é, na verdade, egoísta.
Quem realmente entraria numa briga de colégio numa proporção de 3 "encrenqueiros" grandes para 1 piazinho mirrado? Se fosse para tentar ajudar o melhor amigo, até acho que se poderia parar pra pensar, talvez pegar algum tipo de arma, pra, só aí, entrar na briga. Não, não! O ser humano é egoísta demais para um sacrifício tão grande.
"Ah, Raquel, mas é um filme!"
Eu sei, é um filme. Mas, é que eu achei tão bom o projeto dele, a corrente de boas ações, que pensei até ser possível colocá-la em prática na vida real. Foi o desfecho da história que me fez desacreditar em tudo.
Sabe, ninguém quer ser herói de verdade. Porque os heróis morrem! E ninguém quer morrer, se puder evitar. O que é mais importante: a sua vida ou a minha? Óbvio que é a minha. Pelo menos pra mim é.
Talvez, se for alguém muuuuito importante pra mim, eu até considere a possibilidade de a minha vida ser menos importante. Mas, seriam poucos casos.
Mesmo assim, a ideia da corrente ficou na minha cabeça. Quem sabe a gente não precise fazer algo realmente grande por uma pessoa para ajudá-la. Às vezes, só tratá-la como gente já ajuda. Acho mesmo que as coisas boas que a gente faz deveriam ser espontâneas. E seria ótimo se todos quisessem ser espontâneos com mais frequência.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Alguns esquecimentos...

Uma coisa que logo vão lembrar

O tal "tapa-sexo" de 4cm. Ou seria 3,5cm? Acho que não faz muita diferença.
É muuuuito provável que logo lembrem deste fato, por causa do carnaval. Voltarão os comentários e a polêmica toda. É até capaz de surgirem novos tapa-sexos menores que aquele, o que, na minha opinião, é só dinheiro jogado fora, porque não vai tapar sexo nenhum.



Um fato que já se está esquecendo


Lembram das enchentes em Santa Catarina? Quase não se fala mais no assunto. Bem, eu não esperava mesmo que ficassem remoendo o assunto, mas ainda é hora de agir. Agora é que precisavam colocar na mídia outra vez, mostrar o que as pessoas ainda precisam e, quem sabe, mobilizar esse povo todo de novo.



Uma notícia que logo será esquecida

O caso da Paula Oliveira, a brasileira que fingiu ser atacada por neonazistas em Zurique, na Suíça. Por alguns dias, parecia que era só o que se falava. Agora, hoje mesmo, já não está mais se dando tanta importância para o caso. Logo, logo, cai no esquecimento.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Em cartaz: A comédia dos erros

Depois de tantos anos fazendo teatro, já não consigo assistir uma peça como simples espectadora. Cada detalhe me chama a atenção e quando eu vejo já perdi o fio da meada. "Mas, como eles fizeram aquilo?", "Isso ali dava pra usar na nossa peça... parece fácil de fazer.", "Bah... se saiu bem dessa, hein?" e tantas outras coisas que me fazem esquecer de prestar a atenção no enredo.
Daí um dos motivos de eu confundir os atores. Poxa! Por que eles tinham que usar exatamente o mesmo figurino? Está certo que eram gêmeos... Não se preocupem, dá pra perceber no início da peça a confusão. Eu só demorei pra perceber que eram dois atores. Achei que o mesmo cara fazia os dois papéis... Mas é que os caras eram muito bons! As personalidades eram muito parecidas.
Outra coisa que me tirou a atenção foi o desenho. Desde o início da peça, tinha um cara fazendo um desenho. Não que ele ficasse desenhando o tempo todo, nem que chamasse a atenção para ele, mas eu estava curiosa para saber o que ia sair dali. Aliás, o resultado ficou ótimo. Eu adorei. Inclusive, o desenho está comigo.
Sério, vale a pena assistir essa peça. Até se você quiser comprar alguma coisinha, tem uma feirinha no início. Não comprei nada porque a grana estava curta, mas fiquei com vontade.

A peça vai só até domingo e está em cartaz pelo Porto Verão Alegre. Então, se apressem.

Até mais.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Gente! Quanta gente!

Bom dia, pessoas.

O blog está altamente desatualizado porque estive uma semana longe daqui. Estava no Congresso Nacional da JELB (Juventude Evangélica Luterana do Brasil), mais conhecido como "Congressão". O Congresso mesmo foi de terça a domingo, mas eu fui na segunda e voltei na outra segunda (pra não ter problema com horários).
Bem, pra começar, não dá pra resumir o Congressão em um post. A idéia inicial era fazer um diário, mas não deu nem tempo nem de começar.
O que eu posso dizer de início é que tinha muuuuuita gente. Aqui do RS foram quase 200 pessoas, mas tinha gente de todo o Brasil. Na quinta-feira, minhas amigas já tinham jantado quando eu fui. Sentei numa mesa com um menino do Espírito Santo. Dali a pouco, sentou com a gente um rapaz de Aracaju. Cara, isso é muito divertido!
Conheci um monte de gente. E o melhor é que a gente pode falar com as pessoas sem medo de ser feliz. Pode chegar dando oi pra uma pessoa que a gente nunca viu na vida, e a pessoa não vai estranhar... muito.
Mesmo assim, ainda tinha vezes que eu olhava para os lados e pensava: "Nossa! Tem tanta gente na minha volta e eu não conheço ninguém!" Mas, também não durava muito tempo. Logo chegava alguém pra conversar comigo.
Outra coisa boa é que todos estão sempre muito animados no Congressão. Sempre tem gente rindo ou brincando. E volta e meia surge aquela roda de violão.
Além de conhecer um monte de gente nova, também encontrei os amigos que não via desde o último Congressão (que é a cada 2 anos). É muito bom rever o pessoal. Tem aqueles que a gente só vê no Congressão e tem aqueles que a gente conversa pelo msn, telefone, orkut...
Agora, vou continuar conversando com o pessoal pela internet. Pena que a gente só vai se ver daqui 2 anos.

Saudades.