segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Citação

Li esse trecho hoje no livro Saber cuidar, do Leonardo Boff:

"A morte não vem no fim da vida. Ela começa já no seu primeiro momento. Vamos morrendo, lentamente, até acabar de morrer."

Interessante, não? Como diz a minha mãe: "Para morrer, basta estar vivo."
É um assunto bastante delicado este da morte. Noto que a maioria das pessoas não fala sobre isso tranquilamente. Eu vejo como um simples fim. Depois de morrer, eu não vou mais me importar se eu fiz isso ou aquilo. A única coisa que me assusta um pouco é pensar em como eu vou morrer. Então, como é inevitável, resolvi parar de pensar nisso. Sabe, pra que ficar imaginando se vai acontecer e vai ser do jeito que for?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O verde rosa

Geralmente, eu caminho de cabeça baixa. Sei lá, acho que sou um pouco antissocial. Dia desses, resolvi levantar a cabeça e olhar para o céu, porque estava num lindo tom azul. Todinho ele azul, sem nenhuma nuvem.
Enquanto admirava nosso teto, reparei no contraste que ele fazia com uma árvore rosa. Bah! Que bonita árvore rosa... Êpa, as árvores não eram verdes? Digo, suas folhas, né? Não que eu não soubesse que as árvores têm flores, têm outras cores, vários tons, mas foi naquele momento que eu realmente reparei nisso. São muuuuuuitas flores pra deixar a árvore rosa. Eu já sabia que as árvores tinham flores, só não tinha percebido que eram tantas! Sabe quando dá aquele estalo?
Sei que é um assunto banal, mas achei que valia a pena falar sobre isso.

Cara, a árvore era rosa!

sábado, 19 de setembro de 2009

Educação é tudo

Viva a educação do Brasil! Viva a cultura brasileira! Viva o nosso povo! Viva a língua "brasileira"!



Essa eu encontrei aqui em Canoas.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Como identificar uma senhora idosa em tranportes públicos

Certamente, se você utiliza transporte público, você já encontrou alguma senhora viajando em pé. Imagino eu que, por ter educação, você levantou e ofereceu seu lugar à pobre senhora. Se não fez isso, que vergonha! É por isso que o Brasil não vai pra frente. Enfim, para não ser hipócrita, confesso que nem sempre cedo o meu lugar também.

Para que você possa exercer sua cidadania e colaborar com a educação do povo, listo abaixo alguns aspectos de identificação de senhoras de idade que merecem um assento nos ônibus, trens, etc.
1. Elas têm os cabelos brancos ou, no mínimo, grisalhos.
2. Elas usam sapatos fechados. Sempre.
3. Trazem uma bolsa e uma sacola.
4. Caminham devagar apoiando-se em bengalas ou nas barras de ferro ou no que vier pela frente.
5. Têm o olhar humilde, o rosto enrugado e transmitem uma paz sem fim.

Conseguiu vizualizar? São poucas, não?
Agora, você pode encontrar muitas outras senhoras "de idade" que são mais ou menos assim:
1. Têm os cabelos tingidos, para não mostrar os brancos.
2. Usam roupas e sapatos jovens.
3. Caminham se achando o centro das atenções.
4. Usam maquiagem, fazem plástica, escondem as rugas e as marcas da idade.
5. Param bem na frente do banco fazendo cara feia pro jovem que está sentado.

Como isto pode ser tão... contraditório? Por que as pessoas querem tanto parecer jovens, mas se aproveitar de todas as vantagens de ser "idosa"?
Não que eu ache que não deva dar lugar para uma "moça" dos cabelos tingidos, mas qual é o medo de aparentar a idade real?
Vai ver eu sou ainda muito jovem pra entender isso...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Flores vividas



Meu nariz me alerta do início da primavera. Não tanto pelo doce aroma das flores desabrochando, mas pelos espirros que me causam.
Depois de todos os dias gélidos aqui do sul, quando eu encontrava apenas muitas folhas mortas pelas calçadas (quando estavam lá), vejo agora flores por todos os cantos. Amarelas, vermelhas, rosas, brancas, lilases, pequenas, grandes, penduradas em árvores, cobrindo um campo ou surgindo no meio das pedras, elas esão aí, pela cidade cinza, lembrando que a vida pede cor.
Esta é a época do ano que eu mais gosto, porque parece que as coisas começam a se resolver, parece que o mundo sorri mais pra mim. Vai ver, sou eu que sorrio mais pra ele. Mas, o meu nariz sofre. Aliás, não apenas ele, mas os olhos, os ouvidos... resumindo: EU!
Olha, tem dias que dá vontade de me espichar na grama e escutar os passarinhos. O problema é que eu preciso das minhas drogas (leia-se Claritin) pra me relacionar com a natureza. Como eu não quero ficar tomando remédio pra tudo, puxo um rolo de papel higiênico e aguento firme.
Preciso esquecer um pouco destes inconvenientes e aproveitar mais a primavera.