domingo, 27 de junho de 2010

De aniversário



Está é a minha foto de aniversário.

E o meu versículo de aniversário é o seguinte, que lemos hoje no culto:

"Estou certo de que o Senhor está sempre comigo; ele está ao meu lado direito, e nada pode me abalar. Por isso o meu coração está feliz e alegre, e eu, um ser mortal, me sinto bem seguro, porque tu, ó Deus, me proteges do poder da morte."
Sl 16.8-10a

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Desejos

Do arquivo.

Quero a vida divertida
como um parque num dia de sol.
Quero os brinquedos vivendo
e os gritos girando no ar.
Quero mil e uma cores
numa enchente de luz.
Quero o riso das crianças
sem freios, sem vergonha.
Quero o sonho, quero a alma.
Quero os olhares profundos, vivos.
Quero a vida pra viver.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pinhão Crú Cozido

A revista Galileu deste mês traz uma reportagem sobre uma gramática nova que o linguista Ataliba de Castilho escreveu. Digamos que é uma gramática da língua brasielira. O autor propõe que todos os falantes da língua são senhores dela. Todas as formas de falar e escrever estariam corretas, porque é como as pessoas se entendem. Ou seja, falar "ceisvão" no lugar de "vocês vão" não teria nada de errado. Na entrevista para a revista, Ataliba diz que "(...) o objetivo das boas gramáticas é desnvolver o conhecimento linguístico armazenado na mente dos falantes (...)".

Eu, que até o final dos meus 14 anos tive aversão de estudar a língua portuguesa, defendo que este estudo é fundamental para entender não apenas os livros e textos, mas, inclusive, a língua falada.

Pergunto-me se o verbo "sifu" (eu mifu, tu sifu, ele sifu, como consta na matéria) será realmente estudado em sala de aula. E se uma criança, como meu primo fez (na parede do meu quarto), escrever "neulugar" (que significa "nenhum lugar"), dirão que está errada ou não. E, de repente, quando ela estiver lendo um livro e se deparar com a palavra "nenhum" ela vai saber o que significa. Estou subestimando a inteligência da criança, mas quantas vezes vocês já encontraram uma palavra desconhecida em um livro, porque, na verdade, a conheciam diferente, com os vícios da língua falada?

Além disso, existem todas as gírias de cada região. Logo logo, teremos oficialmente vários dialetos (ou será que já temos?). Ataliba também defende que todas essas variações (inclusive as da língua falada e escrita) estão certas, "cada uma em seu contexto".

Então, a placa que dá título a este texto está certa em seu contexto? (Desculpem-me de não conseguir tirar uma foto dela ainda). Parece que sim, pois, apesar de ofender a estética e a língua culta, ela se faz entender.