Agora, está tudo mais calmo. As últimas semanas foram bem corridas e não deu pra escrever. Participei de uma oficina bacana e surgiu este texto no final.
Dos corpos que se tocam e das mentes vazias. O aquecer a seu modo, as particularidades contidas no espaço. Das vidas entrelaçadas pelos braços e pernas presentes. Pelo não pensar e o estar presente. Dos deuses e deusas das vidas em nós. Do dentro e do dentro. Do contato e do sem medo. Do outro e de nós. Do céu e o cosmo a presença presente. Pela voz e pelo corpo sai a alma e aflora. Encontra outras almas no espaço. Do estar aqui somente e esquecer-se do lá fora. Da paz, do nosso, da calma. Do corpo do outro. Do corpo meu. Do meu presente presente. Dos corpos que se olham e dos que não se encontram. Das barreiras e dos pensamentos. Das mãos e do calor. Do que é e vier ser o que será aqui.
Digo que surgiu porque quando eu vi estava na folha. Prestando atenção agora, percebi algumas rimas e alguns ritmos que surgiram.
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