sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Companheiro

Essa é do caderno. Ano: 2007.

Vou desenhando as palavras
à medida que vêm a mente.
Vou juntando as letras...
escrevendo somente.

Frase lado a lado.
Uma ideia aparece.
O lápis é quem comanda
e o texto acontece.

Minha caligrafia infantil
em sintonia com o pensamento,
encontra os meus medos,
revela um sentimento.

Escrevo um desabafo,
descarrego da alma.
O caderno me escuta,
me entende, me acalma.

Cada palavra que brota
é uma lágrima
que não mais cairá.
E cada texto que surge
é uma carga
que não mais pesará.

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