terça-feira, 22 de julho de 2008

O lugar sou eu, rosa

Hoje, escrevo aqui do computador da Greice.
Este é um poema que a Carol e eu escrevemos (durante a aula, é claro). Sim, é um poema duplo. É uma viagem! Mas, ficou legal.

Abraços.



O lugar sou eu, rosa
Por Carolina Ferreira Rota e Raquel Amsberg de Almeida


Mar sem onda,
rosa sem perfume,
Onde foi que se perdeu,
onde?

O vazio se faz,
o escuro se achega.
Onde foi que me perdi,
onde?

É certo que existem
barreiras, onde nada
se cresce, onde nada
se faz,
Onde rosa não existe,
e o mar não é mar.

É certo que lá me encontro
e me pego a sonhar
com rosas que não existem,
com um gostoso banho de mar.

E eu, que faz tanto tempo,
tanto tempo que já não sei
mais, queria viver sorrindo,
mudando, mudando como o ar.

Viajando pelo mundo,
tocando cada flor,
e a cada curva soltando
um grito, riso de amor.

Eu que amei tanto,
e sofri em pranto,
sigo solta,
amando e amando
meu corpo não foi de
meuitos, só teu
queme deu a rosa
encantou-me,
mas feriu-me com espinhos teus.

Meu amor, que foi
todo teu, aos poucos
foi despedaçado,
ferido, quebrado.
Meu coração que
era vermelho vivo,
é cinza todo em cacos.
Agora, sou levada,
amando, amando...
Amando a solidão
e amando a multidão.

Chame de vulgaridade,
não mais depender de
quem tanto amei,
Amo, amo tanto
olho tantos olhos,
vou por caminhos,
diferentes,
lugares diferentes
e neles esperança
de encontrar
outras rosas,
outros mares
e amores.
Sou o vento,
sou a rosa,
sou o mar,
sou amor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nhócth...
Eu estou com o outro, da aula do Astomiro... esse foi o da aula do Schubert!

Ficou tri...
Não basta entender...
Tem que ir além...xD

te adoro xuxu com cenoura!