Hoje, escrevo aqui do computador da Greice.
Este é um poema que a Carol e eu escrevemos (durante a aula, é claro). Sim, é um poema duplo. É uma viagem! Mas, ficou legal.
Abraços.
O lugar sou eu, rosa
Por Carolina Ferreira Rota e Raquel Amsberg de Almeida
Mar sem onda,
rosa sem perfume,
Onde foi que se perdeu,
onde?
O vazio se faz,
o escuro se achega.
Onde foi que me perdi,
onde?
É certo que existem
barreiras, onde nada
se cresce, onde nada
se faz,
Onde rosa não existe,
e o mar não é mar.
É certo que lá me encontro
e me pego a sonhar
com rosas que não existem,
com um gostoso banho de mar.
E eu, que faz tanto tempo,
tanto tempo que já não sei
mais, queria viver sorrindo,
mudando, mudando como o ar.
Viajando pelo mundo,
tocando cada flor,
e a cada curva soltando
um grito, riso de amor.
Eu que amei tanto,
e sofri em pranto,
sigo solta,
amando e amando
meu corpo não foi de
meuitos, só teu
queme deu a rosa
encantou-me,
mas feriu-me com espinhos teus.
Meu amor, que foi
todo teu, aos poucos
foi despedaçado,
ferido, quebrado.
Meu coração que
era vermelho vivo,
é cinza todo em cacos.
Agora, sou levada,
amando, amando...
Amando a solidão
e amando a multidão.
Chame de vulgaridade,
não mais depender de
quem tanto amei,
Amo, amo tanto
olho tantos olhos,
vou por caminhos,
diferentes,
lugares diferentes
e neles esperança
de encontrar
outras rosas,
outros mares
e amores.
Sou o vento,
sou a rosa,
sou o mar,
sou amor.
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Um comentário:
Nhócth...
Eu estou com o outro, da aula do Astomiro... esse foi o da aula do Schubert!
Ficou tri...
Não basta entender...
Tem que ir além...xD
te adoro xuxu com cenoura!
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