Enfim, férias! Depois de toda a correria de final de semestre, agora eu posso descansar um pouco, até as aulas começarem novamente, em agosto. Segunda-feira, eu pensei: “Eu estou de férias... bem que eu podia fazer alguma coisa diferente. Eu tenho a noite inteira livre pra fazer o que eu quiser.” Que sensação boa! Daí, eu decidi ir ao cinema.
Desci do ônibus e comecei minha caminhada até o cinema. Encontrei dois amigos no trajeto, e os dois me perguntaram onde eu estava indo. Quando eu disse que ia ao cinema sozinha senti um certo estranhamento. Será que é tão estranho ir sozinha ao cinema? Afinal, qual é o problema? Bem, pode ter sido só coisa da minha cabeça.
Cheguei lá e fui escolher o filme. Uma tarefa fácil, considerando que eu não precisava discutir a decisão com ninguém. Além disso, já fazia uns dois ou três meses que eu não ia ao cinema, ou seja, qualquer filme que estivesse em cartaz eu ainda não tinha assistido.
Não precisei pensar muito, a solução estava diante dos meus olhos. Para uma garota sozinha numa segunda à noite, que filme melhor do que “Sex and the City”? Caiu como uma luva.
Então, fui assistir a história daquelas quatro mulheres de Nova Iorque. E por duas horas e meia consegui fugir um pouco da realidade e me envolver naquele enredo feminino. Com certeza, a gente se identifica com algumas coisas que acontecem.
No fim das contas, foi uma experiência muito boa. Apesar de ver casais e grupos de amigos no cinema, não me senti mal de estar sozinha. Na verdade, me senti muito bem. Acho que todo mundo deveria fazer algo assim de vez em quando. Sabe, passar um tempo consigo mesmo, decidindo o que EU quero fazer hoje, o que EU vou comer, que filme EU vou assistir. Depois, a gente volta pro mundo real bem mais tranqüilo. Bem, fica a dica. Eu aconselho. Por experiência própria.
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