quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Resoluções do novo ano
Para este ano, eu resolvi:
> Escrever mais;
> Ser menos mala;
> Ler mais;
> Beber menos;
> Estudar;
> Rir muito.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Dos olhos e das bocas
São tantos estes olhos
que enxergam só defeitos,
que olham invejosos
decisões simples feitas.
São tantas estas bocas
que sussurram aos ouvidos
partes de nossas vidas,
mentiras doidas, varridas.
São tantos estes corpos
que se esquivam pelos cantos.
São tantas as gargantas
que escondem tantos prantos.
Se encontram os olhares,
os prantos e os sussurros.
Caminham entre a gente
sem parar, sem parar...
que enxergam só defeitos,
que olham invejosos
decisões simples feitas.
São tantas estas bocas
que sussurram aos ouvidos
partes de nossas vidas,
mentiras doidas, varridas.
São tantos estes corpos
que se esquivam pelos cantos.
São tantas as gargantas
que escondem tantos prantos.
Se encontram os olhares,
os prantos e os sussurros.
Caminham entre a gente
sem parar, sem parar...
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Do sem medo
Agora, está tudo mais calmo. As últimas semanas foram bem corridas e não deu pra escrever. Participei de uma oficina bacana e surgiu este texto no final.
Dos corpos que se tocam e das mentes vazias. O aquecer a seu modo, as particularidades contidas no espaço. Das vidas entrelaçadas pelos braços e pernas presentes. Pelo não pensar e o estar presente. Dos deuses e deusas das vidas em nós. Do dentro e do dentro. Do contato e do sem medo. Do outro e de nós. Do céu e o cosmo a presença presente. Pela voz e pelo corpo sai a alma e aflora. Encontra outras almas no espaço. Do estar aqui somente e esquecer-se do lá fora. Da paz, do nosso, da calma. Do corpo do outro. Do corpo meu. Do meu presente presente. Dos corpos que se olham e dos que não se encontram. Das barreiras e dos pensamentos. Das mãos e do calor. Do que é e vier ser o que será aqui.
Digo que surgiu porque quando eu vi estava na folha. Prestando atenção agora, percebi algumas rimas e alguns ritmos que surgiram.
Dos corpos que se tocam e das mentes vazias. O aquecer a seu modo, as particularidades contidas no espaço. Das vidas entrelaçadas pelos braços e pernas presentes. Pelo não pensar e o estar presente. Dos deuses e deusas das vidas em nós. Do dentro e do dentro. Do contato e do sem medo. Do outro e de nós. Do céu e o cosmo a presença presente. Pela voz e pelo corpo sai a alma e aflora. Encontra outras almas no espaço. Do estar aqui somente e esquecer-se do lá fora. Da paz, do nosso, da calma. Do corpo do outro. Do corpo meu. Do meu presente presente. Dos corpos que se olham e dos que não se encontram. Das barreiras e dos pensamentos. Das mãos e do calor. Do que é e vier ser o que será aqui.
Digo que surgiu porque quando eu vi estava na folha. Prestando atenção agora, percebi algumas rimas e alguns ritmos que surgiram.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Companheiro
Essa é do caderno. Ano: 2007.
Vou desenhando as palavras
à medida que vêm a mente.
Vou juntando as letras...
escrevendo somente.
Frase lado a lado.
Uma ideia aparece.
O lápis é quem comanda
e o texto acontece.
Minha caligrafia infantil
em sintonia com o pensamento,
encontra os meus medos,
revela um sentimento.
Escrevo um desabafo,
descarrego da alma.
O caderno me escuta,
me entende, me acalma.
Cada palavra que brota
é uma lágrima
que não mais cairá.
E cada texto que surge
é uma carga
que não mais pesará.
Vou desenhando as palavras
à medida que vêm a mente.
Vou juntando as letras...
escrevendo somente.
Frase lado a lado.
Uma ideia aparece.
O lápis é quem comanda
e o texto acontece.
Minha caligrafia infantil
em sintonia com o pensamento,
encontra os meus medos,
revela um sentimento.
Escrevo um desabafo,
descarrego da alma.
O caderno me escuta,
me entende, me acalma.
Cada palavra que brota
é uma lágrima
que não mais cairá.
E cada texto que surge
é uma carga
que não mais pesará.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
As árvores também poluem
Esse é o título de uma pequena matéria que saiu na Superinteressante de agosto. Segundo a matéria, as árvores liberam uma substância que, misturada à fumaça dos carros, vira ozônio. A descoberta foi dos cientistas dos EUA. O biólogo Mark Potosnak ainda afirma que "as pessoas não fazem ideia de como as árvores podem contribuir para a formação de ozônio". O gás protege a terra dos raios ultravioleta na famosa camada de ozônio, mas causa problemas respiratórios para os seres humanos.
Quando eu li a matéria pela primeira vez, fiquei preocupada. Poxa, sempre gostei das árvorezinhas, porque elas diminuem a poluição e etc, etc, etc. "E agora? O que faremos?"
Passados alguns dias, eu li a matéria novamente, porque tinha ficado com isto na cabeça. Foi aí que eu entendi. A forma como a revista colocou o problema é que é um problema. Desde o título da matéria até a parte gráfica que mostra desenhos de plantas em vasos pretos estampados com uma caveira. Tudo leva o leitor a "culpar" as árvores.
"Viu? As árvores não são tudo aquilo que vocês pensam. Elas são más." Foi essa minha interpretação da mensagem contida na matéria. Fiquei embasbacada! É claro que comentei com algumas pessoas quando tive a oportunidade, por tamanha indignação que me causou. Eis que um amigo me abriu os olhos para o problema (e preciso que percebam a ironia presente na frase dele, pra ficar claro): "Cidade não é lugar de árvores".
Óbvio! Como não pensei nisto antes? A cidade é lugar de carros, de "civilização", de "desenvolvimento", de tecnologia. Árvores são coisas da selva, de gente atrasada.
O final da reportagem diz assim:
Abaixo as árvores então? Potosnak propõe uma solução mais inteligente: "Em cidades cheias de carros, talvez devêssemos escolher com mais atenção as espécies que serão plantadas"
Não é um final tão infeliz. Mas, depois de ler toda a matéria, quase não se percebe este final sutil. Mesmo assim, não acredito que seja a melhor solução. Nem mesmo, uma boa solução. Penso mais é que os carros deveriam se adaptar. Não estão tentando eliminar os carros das cidades, mas concordo que temos carros demais. Por que não se investe no transporte público? Por que não se investe em tecnologias de energia limpa? Uma dica: o ouro negro.
Quando eu li a matéria pela primeira vez, fiquei preocupada. Poxa, sempre gostei das árvorezinhas, porque elas diminuem a poluição e etc, etc, etc. "E agora? O que faremos?"
Passados alguns dias, eu li a matéria novamente, porque tinha ficado com isto na cabeça. Foi aí que eu entendi. A forma como a revista colocou o problema é que é um problema. Desde o título da matéria até a parte gráfica que mostra desenhos de plantas em vasos pretos estampados com uma caveira. Tudo leva o leitor a "culpar" as árvores.
"Viu? As árvores não são tudo aquilo que vocês pensam. Elas são más." Foi essa minha interpretação da mensagem contida na matéria. Fiquei embasbacada! É claro que comentei com algumas pessoas quando tive a oportunidade, por tamanha indignação que me causou. Eis que um amigo me abriu os olhos para o problema (e preciso que percebam a ironia presente na frase dele, pra ficar claro): "Cidade não é lugar de árvores".
Óbvio! Como não pensei nisto antes? A cidade é lugar de carros, de "civilização", de "desenvolvimento", de tecnologia. Árvores são coisas da selva, de gente atrasada.
O final da reportagem diz assim:
Abaixo as árvores então? Potosnak propõe uma solução mais inteligente: "Em cidades cheias de carros, talvez devêssemos escolher com mais atenção as espécies que serão plantadas"
Não é um final tão infeliz. Mas, depois de ler toda a matéria, quase não se percebe este final sutil. Mesmo assim, não acredito que seja a melhor solução. Nem mesmo, uma boa solução. Penso mais é que os carros deveriam se adaptar. Não estão tentando eliminar os carros das cidades, mas concordo que temos carros demais. Por que não se investe no transporte público? Por que não se investe em tecnologias de energia limpa? Uma dica: o ouro negro.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
From The Inside Out
A thousand times I've failed
Still Your mercy remains
And should I stumble again
I'm caught in Your grace
Everlasting
Your light will shine when all else fades
Never ending
Your glory goes beyond all fame
Your will above all else
My purpose remains
The art of losing myself
In bringing You praise
Everlasting
Your light will shine when all else fades
Never ending
Your glory goes beyond all fame
In my heart and my soul
Lord I give You control
Consume me from the inside out
Lord let justice and praise
Become my embrace
To love you from the inside out
Everlasting
Your light will shine when all else fades
Never ending
Your glory goes beyond all fame
And the cry of my heart
Is to bring You praise
From the inside out
Lord my soul cries out
-------------
Da banda Hillsong United
Resolvi procurar a letra desta música hoje. Bah! Adorei!
Vou no show deles amanhã.
Still Your mercy remains
And should I stumble again
I'm caught in Your grace
Everlasting
Your light will shine when all else fades
Never ending
Your glory goes beyond all fame
Your will above all else
My purpose remains
The art of losing myself
In bringing You praise
Everlasting
Your light will shine when all else fades
Never ending
Your glory goes beyond all fame
In my heart and my soul
Lord I give You control
Consume me from the inside out
Lord let justice and praise
Become my embrace
To love you from the inside out
Everlasting
Your light will shine when all else fades
Never ending
Your glory goes beyond all fame
And the cry of my heart
Is to bring You praise
From the inside out
Lord my soul cries out
-------------
Da banda Hillsong United
Resolvi procurar a letra desta música hoje. Bah! Adorei!
Vou no show deles amanhã.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Primavera
Pitanga, borboleta, cor, aranhas.
Sol, perfume, calor, mosquitos.
Dente-de-leão, pássaros, gritos.
Pele, queimadura, pessoas estranhas.
Estrelas, brisa, passeio, chinelo.
Vizinhos, caatinga, música, grama.
Horário de verão, chuva, lama.
Jacarandá, abacateiro, ipê amarelo.
Sol, perfume, calor, mosquitos.
Dente-de-leão, pássaros, gritos.
Pele, queimadura, pessoas estranhas.
Estrelas, brisa, passeio, chinelo.
Vizinhos, caatinga, música, grama.
Horário de verão, chuva, lama.
Jacarandá, abacateiro, ipê amarelo.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Poema doce
- Vocês já comeram um poema alguma vez? - disse a moça, segurando uma tigela com algumas folhas escritas, um talher e um ar de garçonete.
- Não... - respondi. - Não que eu me lembre.
A moça riu.
- Vai saber? Eu já comi papel quando era criança.
Aí, ela nos ofereceu um poema para degustar... literalmente. Até era docinho, mas ainda tinha um gostinho de papel. Não sei se era só pelo fator psicológico.
Além desse tipo de coisas, a programação da feira do livro tem muitas coisas interessantes este ano. Também tomei um café de graça (e só porque era de graça) e quase derreti de calça jeans no calor.
Pra ser sincera, ainda não vasculhei os livros da feira. Na verdade, tem tanta coisa que dá até preguiça de começar.
Passei também na bienal, no prédio do Margs. Bienal é bom pra ir em grupo, com pessoas bem divertidas, pra rir bastante.
Hoje, vindo pra casa de trem, vi um poema e, como estamos em clima de literatura, reproduzo-o abaixo:
Do coração
Sentou-se, no ônibus, ao lado de um desconhecido
E foram felizes para sempre.
Gabriela Cantergi
Aproveito para colocar mais um Poema no Trem que eu achei bem legal e também fala destes encontros casuais no transporte coletivo:
PASSAGEIRO AMOR
O ônibus frenou na parada
E ela entrou na condução
Quedou-se ao lado sentada
E conquistou meu coração
Passageira linda e formosa
Moça prendada de tez bonita
Experimentei galante prosa
Deixando-a séria , muito aflita
Assustada e muito nervosa
Avisou: por favor, não insista
Falando baixinho e medrosa:
Meu marido é o motorista
Alcir Nicolau Pereira
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
5 revelações (do blog da Carol)
Encontrei lá no blog da Carol.
A brincadeira é assim: a gente pega o selo (esse aí em cima) e escre um pouquinho da gente em 5 frases, começando com:
Eu já
Eu nunca
Eu sei
Eu quero
Eu sonho
Aí vão as minhas revelações:
Eu já roubei frutas de uma árvore qualquer
Eu nunca aprendi a tocar violão
Eu sei que nada sei
Eu quero escrever um livro
Eu sonho acordada, o tempo inteiro
É isso aí. Quem quiser brincar também, pode colocar o selo no seu blog ou então deixar um comentário aqui, que eu vou ler.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Dias brancos
Novo conto, escrito na aula de ontem, por mim e pela Carol.
Os gritos agudos de Verônica enchem os corredores. Ela está sozinha em seu traje branco. Lágrimas escorrem pela face, horrorizada pelo reflexo do seu rosto no espelho. Sua mente turva já não consegue lembrar porque se encontra neste local. Sente-se amargurada por sua condição, prevendo seu futuro encarcerada.
No quarto ao lado, ouvem-se gargalhadas. Um velho homem desconhecido até para si mesmo ri de suas tristezas, desesperado que está pela sua condição. Lembra-se de seus dias de vigor, quando as moças lhe caíam aos pés. Agora, já não acontece mais e ele precisa se conformar. É difícil viver preso.
O apito do trem acorda as pessoas para a realidade. O tempo para por um instante. Saem de seus quartos Joanas D’Arc, Napoleões e muitos outros Cristos. O homem também desce as escadas, lentamente, e faz sua trajetória até o jardim. Senta-se triste e cansado em um banco branco, cabisbaixo, apenas ouvindo os sons da banda que não toca música alguma.
De repente, ele avista sua musa, Verônica. Ela vem sorrindo, como sempre, e com o rosto inchado e os olhos vermelhos. Ela caminha em sua direção balançando seu corpo esguio. As mãos dos dois se unem e ele se levanta.
O par dança alegremente sobre as folhas secas e flores tímidas, ao som dos músicos que não tocam. Ao redor do casal, os outros internos assistem a cena que, diariamente, traz a paz ao hospício.
Os gritos agudos de Verônica enchem os corredores. Ela está sozinha em seu traje branco. Lágrimas escorrem pela face, horrorizada pelo reflexo do seu rosto no espelho. Sua mente turva já não consegue lembrar porque se encontra neste local. Sente-se amargurada por sua condição, prevendo seu futuro encarcerada.
No quarto ao lado, ouvem-se gargalhadas. Um velho homem desconhecido até para si mesmo ri de suas tristezas, desesperado que está pela sua condição. Lembra-se de seus dias de vigor, quando as moças lhe caíam aos pés. Agora, já não acontece mais e ele precisa se conformar. É difícil viver preso.
O apito do trem acorda as pessoas para a realidade. O tempo para por um instante. Saem de seus quartos Joanas D’Arc, Napoleões e muitos outros Cristos. O homem também desce as escadas, lentamente, e faz sua trajetória até o jardim. Senta-se triste e cansado em um banco branco, cabisbaixo, apenas ouvindo os sons da banda que não toca música alguma.
De repente, ele avista sua musa, Verônica. Ela vem sorrindo, como sempre, e com o rosto inchado e os olhos vermelhos. Ela caminha em sua direção balançando seu corpo esguio. As mãos dos dois se unem e ele se levanta.
O par dança alegremente sobre as folhas secas e flores tímidas, ao som dos músicos que não tocam. Ao redor do casal, os outros internos assistem a cena que, diariamente, traz a paz ao hospício.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Estante Virtual
Sabe aquele monte de livros que a gente tem em casa e chama de biblioteca? Por que deixá-los parados na prateleira? Acho mais útil emprestar.
Fiz uma lista ali ao lado com os meus livros. Ainda não estão todos ali, porque emprestei uns e ainda não listei outros. Tem 56 livros listados em ordem alfabética pelo título, entre lidos e não lidos, novos e velhos, comprados e ganhados, infantis e adultos, bons e ruins.
Dá uma olhadinha ali. Se eu tiver como emprestar, pode deixar um pensamento no post mais recente.
sábado, 10 de outubro de 2009
Um dia poético
Hoje de tardezinha, quando eu fazia meu caminho para a igreja, eu ri. Ri sozinha na rua, quase parecendo maluca. Claro que faz muito mais sentido se eu contar a história toda.
Começou pela manhã, quando eu fazia o mesmo caminho. Cabeça baixa e passos rápidos. Ia encontrar os meus amigos. Quando eu olho para o lado, vejo um prédio em construção. "Mas, ele não estava ali antes...", pensei. Chegando na igreja, falei do prédio para o Gustavo, que disse que ele já estava ali fazia umas duas semanas. "Cara, eu sou muito cega!", respondi. Logo depois, saímos nos carros. Fomos lá para o Guajuviras fazer um almoço para as crianças da missão.
E tinha muita criança. Umas quarenta. Tudo bem que poderia ser mais, mas tentar fazer elas todas se concentrarem em uma brincadeira de cada vez, é um tanto complicado. Alías, tarefa esta que foi passada para mim. Mas, no fim, me diverti bastante. Elas não têm medo de abraçar a gente, nem de demonstrar carinho e afeto. Essas atividades são sempre muito boas. Digo que faz um bem pra alma.
E voltamos para casa.
Saí novamente de tardezinha, quando aconteceu o episódio do riso solitário. Saí e passei mentalmente o caminho a seguir. Alguns passos na rua eu senti o vento fraco e fresco. Isso me fez levantar a cabeça, pra encarar um céu azul salpicado de nuvens coloridas. Não, não eram brancas. Não todas elas. Olhei a rua vazia e a tarde caindo e senti a poesia bem perto.
Fiz quase o mesmo trajeto da manhã, mas com a cabeça vasculhando o céu e num ritmo bem calmo. O mundo mudou bastante desde a última vez que eu o tinha vivido. Vi folhas nas árvores que estavam peladas antes, prestei atenção no céu, nas nuvens e no vento. Sem parar de caminhar, eu pensei "o Senhor fez um trabalho muito bonito!"
Daí, eu passei pelo tal prédio outra vez. E eu ri, porque lembrei da minha cegueira e desatenção. Na verdade, eu sorri o caminho inteiro, eu acho. Pelo menos, a minha alma sorria. Encontrei os meus amigos e sorri muito mais, gargalhei. Lembrei das crianças e sorri, com um pouco de saudades até.
Ainda sorri minha alma, manifestando nas pontas dos dedos os afetos deste dia tão poético.
Começou pela manhã, quando eu fazia o mesmo caminho. Cabeça baixa e passos rápidos. Ia encontrar os meus amigos. Quando eu olho para o lado, vejo um prédio em construção. "Mas, ele não estava ali antes...", pensei. Chegando na igreja, falei do prédio para o Gustavo, que disse que ele já estava ali fazia umas duas semanas. "Cara, eu sou muito cega!", respondi. Logo depois, saímos nos carros. Fomos lá para o Guajuviras fazer um almoço para as crianças da missão.
E tinha muita criança. Umas quarenta. Tudo bem que poderia ser mais, mas tentar fazer elas todas se concentrarem em uma brincadeira de cada vez, é um tanto complicado. Alías, tarefa esta que foi passada para mim. Mas, no fim, me diverti bastante. Elas não têm medo de abraçar a gente, nem de demonstrar carinho e afeto. Essas atividades são sempre muito boas. Digo que faz um bem pra alma.
E voltamos para casa.
Saí novamente de tardezinha, quando aconteceu o episódio do riso solitário. Saí e passei mentalmente o caminho a seguir. Alguns passos na rua eu senti o vento fraco e fresco. Isso me fez levantar a cabeça, pra encarar um céu azul salpicado de nuvens coloridas. Não, não eram brancas. Não todas elas. Olhei a rua vazia e a tarde caindo e senti a poesia bem perto.
Fiz quase o mesmo trajeto da manhã, mas com a cabeça vasculhando o céu e num ritmo bem calmo. O mundo mudou bastante desde a última vez que eu o tinha vivido. Vi folhas nas árvores que estavam peladas antes, prestei atenção no céu, nas nuvens e no vento. Sem parar de caminhar, eu pensei "o Senhor fez um trabalho muito bonito!"
Daí, eu passei pelo tal prédio outra vez. E eu ri, porque lembrei da minha cegueira e desatenção. Na verdade, eu sorri o caminho inteiro, eu acho. Pelo menos, a minha alma sorria. Encontrei os meus amigos e sorri muito mais, gargalhei. Lembrei das crianças e sorri, com um pouco de saudades até.
Ainda sorri minha alma, manifestando nas pontas dos dedos os afetos deste dia tão poético.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Tudo junto incluído
Bom dia, pessoas.
Hoje eu tenho um tantinho de coisas pequenas. Resolvi juntar todas elas e postar uma vez só.
A primeira é este selinho aí de cima, por indicação da Carolborne, do blog Da janela. Aí vai a lista dos meus amigos, meus camaradas blogueiros:
> O Ertzogue, no blog Blog do Ertzogue, que tá meio parado, mas é legal.
> O engraçado Cesto de Lixo, que sempre me faz rir.
> A menina Cibele, que monologa muito bem.
> Muito bem informados, Os Desinformantes.
> O amigo também fora da rede, Victor, com os desenhos e histórias do Scarecrow's Post.
São esses aí os meu amigos blogueiros.
*********************
Falando em blogues, tomo a liberdade de colocar aqui um trecho do blog Os Desinformantes:
"A prova do ENEM (exame nacional do ensino médio) acabou vazando e caindo em mãos de uma verdadeira anta, que tentou vendê-la para um jornal de grande circulação na cidade de São Paulo. Ainda não entendi o grande raciocínio em vender uma prova para um jornal, que aliás, acabou denunciando o tal idiota. Provavelmente esse cara não fez nenhuma das provas anteriores... ou não freqüentou a escola."
Aliás, vale a pena ver todo o post.
***********************
Mais uma citação que não é engraçada, mas que eu concordo plenamente, agora da revista Novoolhar:
"Hoje os bancos estão falindo e dizemos 'estamos em crise'. Mas quando morrem todos os anos dez milhões de crianças por causas ridículas, como por exemplo não ter acesso à água limpa, isso não é crise?"
Frase de Ladislau Dowbor
**********************
E uma divulgação muito importante, do blog da banda DNS8:
Os ingressos para o acústico da banda já estão à venda (já faz uns dias). O acústico vai ser no dia 7 de novembro, na ULBRA.
Tem uma música da banda aqui.
Eu vou! \o/ E tá todo mundo convidado!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Citação
Li esse trecho hoje no livro Saber cuidar, do Leonardo Boff:
"A morte não vem no fim da vida. Ela começa já no seu primeiro momento. Vamos morrendo, lentamente, até acabar de morrer."
Interessante, não? Como diz a minha mãe: "Para morrer, basta estar vivo."
É um assunto bastante delicado este da morte. Noto que a maioria das pessoas não fala sobre isso tranquilamente. Eu vejo como um simples fim. Depois de morrer, eu não vou mais me importar se eu fiz isso ou aquilo. A única coisa que me assusta um pouco é pensar em como eu vou morrer. Então, como é inevitável, resolvi parar de pensar nisso. Sabe, pra que ficar imaginando se vai acontecer e vai ser do jeito que for?
"A morte não vem no fim da vida. Ela começa já no seu primeiro momento. Vamos morrendo, lentamente, até acabar de morrer."
Interessante, não? Como diz a minha mãe: "Para morrer, basta estar vivo."
É um assunto bastante delicado este da morte. Noto que a maioria das pessoas não fala sobre isso tranquilamente. Eu vejo como um simples fim. Depois de morrer, eu não vou mais me importar se eu fiz isso ou aquilo. A única coisa que me assusta um pouco é pensar em como eu vou morrer. Então, como é inevitável, resolvi parar de pensar nisso. Sabe, pra que ficar imaginando se vai acontecer e vai ser do jeito que for?
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
O verde rosa
Geralmente, eu caminho de cabeça baixa. Sei lá, acho que sou um pouco antissocial. Dia desses, resolvi levantar a cabeça e olhar para o céu, porque estava num lindo tom azul. Todinho ele azul, sem nenhuma nuvem.
Enquanto admirava nosso teto, reparei no contraste que ele fazia com uma árvore rosa. Bah! Que bonita árvore rosa... Êpa, as árvores não eram verdes? Digo, suas folhas, né? Não que eu não soubesse que as árvores têm flores, têm outras cores, vários tons, mas foi naquele momento que eu realmente reparei nisso. São muuuuuuitas flores pra deixar a árvore rosa. Eu já sabia que as árvores tinham flores, só não tinha percebido que eram tantas! Sabe quando dá aquele estalo?
Sei que é um assunto banal, mas achei que valia a pena falar sobre isso.
Cara, a árvore era rosa!
Enquanto admirava nosso teto, reparei no contraste que ele fazia com uma árvore rosa. Bah! Que bonita árvore rosa... Êpa, as árvores não eram verdes? Digo, suas folhas, né? Não que eu não soubesse que as árvores têm flores, têm outras cores, vários tons, mas foi naquele momento que eu realmente reparei nisso. São muuuuuuitas flores pra deixar a árvore rosa. Eu já sabia que as árvores tinham flores, só não tinha percebido que eram tantas! Sabe quando dá aquele estalo?
Sei que é um assunto banal, mas achei que valia a pena falar sobre isso.
Cara, a árvore era rosa!
sábado, 19 de setembro de 2009
Educação é tudo
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Como identificar uma senhora idosa em tranportes públicos
Certamente, se você utiliza transporte público, você já encontrou alguma senhora viajando em pé. Imagino eu que, por ter educação, você levantou e ofereceu seu lugar à pobre senhora. Se não fez isso, que vergonha! É por isso que o Brasil não vai pra frente. Enfim, para não ser hipócrita, confesso que nem sempre cedo o meu lugar também.
Para que você possa exercer sua cidadania e colaborar com a educação do povo, listo abaixo alguns aspectos de identificação de senhoras de idade que merecem um assento nos ônibus, trens, etc.
1. Elas têm os cabelos brancos ou, no mínimo, grisalhos.
2. Elas usam sapatos fechados. Sempre.
3. Trazem uma bolsa e uma sacola.
4. Caminham devagar apoiando-se em bengalas ou nas barras de ferro ou no que vier pela frente.
5. Têm o olhar humilde, o rosto enrugado e transmitem uma paz sem fim.
Conseguiu vizualizar? São poucas, não?
Agora, você pode encontrar muitas outras senhoras "de idade" que são mais ou menos assim:
1. Têm os cabelos tingidos, para não mostrar os brancos.
2. Usam roupas e sapatos jovens.
3. Caminham se achando o centro das atenções.
4. Usam maquiagem, fazem plástica, escondem as rugas e as marcas da idade.
5. Param bem na frente do banco fazendo cara feia pro jovem que está sentado.
Como isto pode ser tão... contraditório? Por que as pessoas querem tanto parecer jovens, mas se aproveitar de todas as vantagens de ser "idosa"?
Não que eu ache que não deva dar lugar para uma "moça" dos cabelos tingidos, mas qual é o medo de aparentar a idade real?
Vai ver eu sou ainda muito jovem pra entender isso...
Para que você possa exercer sua cidadania e colaborar com a educação do povo, listo abaixo alguns aspectos de identificação de senhoras de idade que merecem um assento nos ônibus, trens, etc.
1. Elas têm os cabelos brancos ou, no mínimo, grisalhos.
2. Elas usam sapatos fechados. Sempre.
3. Trazem uma bolsa e uma sacola.
4. Caminham devagar apoiando-se em bengalas ou nas barras de ferro ou no que vier pela frente.
5. Têm o olhar humilde, o rosto enrugado e transmitem uma paz sem fim.
Conseguiu vizualizar? São poucas, não?
Agora, você pode encontrar muitas outras senhoras "de idade" que são mais ou menos assim:
1. Têm os cabelos tingidos, para não mostrar os brancos.
2. Usam roupas e sapatos jovens.
3. Caminham se achando o centro das atenções.
4. Usam maquiagem, fazem plástica, escondem as rugas e as marcas da idade.
5. Param bem na frente do banco fazendo cara feia pro jovem que está sentado.
Como isto pode ser tão... contraditório? Por que as pessoas querem tanto parecer jovens, mas se aproveitar de todas as vantagens de ser "idosa"?
Não que eu ache que não deva dar lugar para uma "moça" dos cabelos tingidos, mas qual é o medo de aparentar a idade real?
Vai ver eu sou ainda muito jovem pra entender isso...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Flores vividas
Meu nariz me alerta do início da primavera. Não tanto pelo doce aroma das flores desabrochando, mas pelos espirros que me causam.
Depois de todos os dias gélidos aqui do sul, quando eu encontrava apenas muitas folhas mortas pelas calçadas (quando estavam lá), vejo agora flores por todos os cantos. Amarelas, vermelhas, rosas, brancas, lilases, pequenas, grandes, penduradas em árvores, cobrindo um campo ou surgindo no meio das pedras, elas esão aí, pela cidade cinza, lembrando que a vida pede cor.
Esta é a época do ano que eu mais gosto, porque parece que as coisas começam a se resolver, parece que o mundo sorri mais pra mim. Vai ver, sou eu que sorrio mais pra ele. Mas, o meu nariz sofre. Aliás, não apenas ele, mas os olhos, os ouvidos... resumindo: EU!
Olha, tem dias que dá vontade de me espichar na grama e escutar os passarinhos. O problema é que eu preciso das minhas drogas (leia-se Claritin) pra me relacionar com a natureza. Como eu não quero ficar tomando remédio pra tudo, puxo um rolo de papel higiênico e aguento firme.
Preciso esquecer um pouco destes inconvenientes e aproveitar mais a primavera.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Os males do calor
Era uma quarta-feira ensolarada e quente na capital gaúcha. Esta que vos escreve passeava tranquilamente pela cidade e decidiu caminhar pela Usina do Gasômetro. Sabendo de suas responsabilidades acadêmicas, sentou-se em um banco debaixo de uma árvore e saboreou um livro de José Lutzemberger.
Bem, como já disse, era uma tarde quente, e os pequenos animais adora tardes quentes (e bancos de praças). Como era de se esperar, logo uma pequena formiga subiu no livro (ainda não sei exatamente como eu não percebi antes, se o livro estava em minhas mãos). Pacientemente, transportei a amiguinha de volta ao seu habitat, neste caso, o banco, e segui a instigante aventura literária.
Como não poderia ser diferente, logo mais, aparece em minha mochila, ao meu lado, uma pequena aranha vermelha e ATERRORIZANTE!! Mas, eu estava bem armada com o livro de capa dura da biblioteca. Passei os instantes seguintes à caça do monstro. Nem preciso dizer que as pessoas ficaram me olhando e eu não consegui mais sentar naquele banco. Decidi ir embora. Naquela noite, sonhei com aranhas.
*******************************
Mais tarde, fiquei pensando por que esse medo incontrolável de um bichinho tão pequeno (e, ao mesmo tempo, com tantas patas). Cara, ele é milhares de vezes menor do que eu e ainda assim, mesmo sabendo que está fugindo de mim (que teimo em ser sua assassina), não consigo ficar no mesmo banco e, menos ainda, manter a calma.
Óbvio, fui pesquisar. Encontrei algumas coisas interessantes sobre fobia. Fobia é definida como um medo excessivo de alguma coisa. Não é um medinho comum, é um medão descontrolado.
Achei também algumas fobias bizarras, como a Luposlipafobia, que é o medo de ser perseguido por um lobo cinzento ao redor da mesa da cozinha enquanto está ventindo meia no chão recém encerado. Óbvio que é inventada, foi um tal de Gary Larson, autor dos quadrinhos Far Side. (Eu ri).
Continuei pesquisando e descobri que a aracnofobia é a mais comum das fobias e que não se sabe ao certo a explicação. Existe uma teoria de que o medo seria uma vantagem evolutiva para a sobrevivencia.
Por outro lado, algumas culturas veem as aranhas como símbolo de boa sorte. Veja só, eu seria muito sortuda, pois acredito que eu tenha um imã para atrair aranhas. Justo eu!
Vou parar por aqui que eu já to me coçando toda!
Bem, como já disse, era uma tarde quente, e os pequenos animais adora tardes quentes (e bancos de praças). Como era de se esperar, logo uma pequena formiga subiu no livro (ainda não sei exatamente como eu não percebi antes, se o livro estava em minhas mãos). Pacientemente, transportei a amiguinha de volta ao seu habitat, neste caso, o banco, e segui a instigante aventura literária.
Como não poderia ser diferente, logo mais, aparece em minha mochila, ao meu lado, uma pequena aranha vermelha e ATERRORIZANTE!! Mas, eu estava bem armada com o livro de capa dura da biblioteca. Passei os instantes seguintes à caça do monstro. Nem preciso dizer que as pessoas ficaram me olhando e eu não consegui mais sentar naquele banco. Decidi ir embora. Naquela noite, sonhei com aranhas.
*******************************
Mais tarde, fiquei pensando por que esse medo incontrolável de um bichinho tão pequeno (e, ao mesmo tempo, com tantas patas). Cara, ele é milhares de vezes menor do que eu e ainda assim, mesmo sabendo que está fugindo de mim (que teimo em ser sua assassina), não consigo ficar no mesmo banco e, menos ainda, manter a calma.
Óbvio, fui pesquisar. Encontrei algumas coisas interessantes sobre fobia. Fobia é definida como um medo excessivo de alguma coisa. Não é um medinho comum, é um medão descontrolado.
Achei também algumas fobias bizarras, como a Luposlipafobia, que é o medo de ser perseguido por um lobo cinzento ao redor da mesa da cozinha enquanto está ventindo meia no chão recém encerado. Óbvio que é inventada, foi um tal de Gary Larson, autor dos quadrinhos Far Side. (Eu ri).
Continuei pesquisando e descobri que a aracnofobia é a mais comum das fobias e que não se sabe ao certo a explicação. Existe uma teoria de que o medo seria uma vantagem evolutiva para a sobrevivencia.
Por outro lado, algumas culturas veem as aranhas como símbolo de boa sorte. Veja só, eu seria muito sortuda, pois acredito que eu tenha um imã para atrair aranhas. Justo eu!
Vou parar por aqui que eu já to me coçando toda!
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Em cartaz: O Amargo Santo da Purificação
Espetáculo de rua é bom! Do Ói Nóis, ótimo! Com uma hora e meia de duração, não tem preço! É verdade, não tem preço. Ainda por cima o espetáculo é gratuito.
Já é a segunda vez que eu assisto esta peça e vou ainda uma terceira, se tudo der certo. E se der mais certo ainda, uma quarta vez, quinta...
Este espetáculo conta a vida de Carlos Marighella (joga no google) e, como todos os trabalhos do Ói Nóis, muito bem produzido. Tudo no capricho. Percebi algumas mudanças desde a última vez que eu assisti. Mudanças pra melhor, uns toques de humor a mais.
Cheio de músicas feitas a partir de textos de Marighella, a peça mostra bastante da cultura brasileira, a mistura de raças e a política.
Gostei muito dos figurinos desta peça; transparecem capricho. Além disso, eles utilizaram muitas máscaras, o que eu acho muito bacana pra evidenciar algumas coisas, esconder outras, padronizar personagens.
Enfim, só assistindo mesmo. Eles estão fazendo uma temporada deste espetáculo: todo domingo, às 15h, no estacionamento da Redenção, e quintas-feiras, às 12h, no Gasômetro.
Mais uma dica: se fores tão branco quanto eu, passa um filtro solar :)
Já é a segunda vez que eu assisto esta peça e vou ainda uma terceira, se tudo der certo. E se der mais certo ainda, uma quarta vez, quinta...
Este espetáculo conta a vida de Carlos Marighella (joga no google) e, como todos os trabalhos do Ói Nóis, muito bem produzido. Tudo no capricho. Percebi algumas mudanças desde a última vez que eu assisti. Mudanças pra melhor, uns toques de humor a mais.
Cheio de músicas feitas a partir de textos de Marighella, a peça mostra bastante da cultura brasileira, a mistura de raças e a política.
Gostei muito dos figurinos desta peça; transparecem capricho. Além disso, eles utilizaram muitas máscaras, o que eu acho muito bacana pra evidenciar algumas coisas, esconder outras, padronizar personagens.
Enfim, só assistindo mesmo. Eles estão fazendo uma temporada deste espetáculo: todo domingo, às 15h, no estacionamento da Redenção, e quintas-feiras, às 12h, no Gasômetro.
Mais uma dica: se fores tão branco quanto eu, passa um filtro solar :)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Tipo aquele lá
Com o retorno das aulas esta semana, parei para "ver" a sala de aula, as pessoas que formam as turmas. Já nos primeiros minutos, dá pra saber mais ou menos como é o professor; se ele é mais tradicional ou não, se é exigente, bem humorado, paciente ou dono da verdade.
É até divertido analisar os professores, mas, também, dá pra observar os colegas. Aliás, existem alguns tipos que estão sempre lá, de forma bem estereotipada, mas verdadeira. Sempre tem um que não cala a boca (e, confesso, às vezes eu faço este papel), tem aquele que sempre chega atrasado ou o que sai mais cedo e tem o que não está interessado. Em noite de jogo, manifestam-se os fanáticos por futebol. A gente encontra pessoas conhecidas e outros que a gente nunca viu. Tem aquele qe parece estar mais perdido que cebola em salada de frutas ou que não consegue entender nada (estes, geralmente, podem ser encontrados nas primeiras fileiras de classes). Tem os que sabem tudo e os que criticam tudo.
Parece (e é) bem clichê, mas é também verdade. Às vezes tem uns tipos diferentes ou alguém que faz mais de um papel. Claro que não é todo mundo que se enquadra em algum tipo específico, aliás, a maioria é só colega, assim, sem nada de mais. Mas, acho engraçado sempre encontrar algumas pessoas bem típicas em todas as turmas, grupos de amigos, colegas de trabalho...
É até divertido analisar os professores, mas, também, dá pra observar os colegas. Aliás, existem alguns tipos que estão sempre lá, de forma bem estereotipada, mas verdadeira. Sempre tem um que não cala a boca (e, confesso, às vezes eu faço este papel), tem aquele que sempre chega atrasado ou o que sai mais cedo e tem o que não está interessado. Em noite de jogo, manifestam-se os fanáticos por futebol. A gente encontra pessoas conhecidas e outros que a gente nunca viu. Tem aquele qe parece estar mais perdido que cebola em salada de frutas ou que não consegue entender nada (estes, geralmente, podem ser encontrados nas primeiras fileiras de classes). Tem os que sabem tudo e os que criticam tudo.
Parece (e é) bem clichê, mas é também verdade. Às vezes tem uns tipos diferentes ou alguém que faz mais de um papel. Claro que não é todo mundo que se enquadra em algum tipo específico, aliás, a maioria é só colega, assim, sem nada de mais. Mas, acho engraçado sempre encontrar algumas pessoas bem típicas em todas as turmas, grupos de amigos, colegas de trabalho...
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Aquele vagão - parte final
Quando, no dia seguinte, o trem parou na estação, procurei o rosto dela entre as pessoas, no lugar de sempre. Do lugar onde estava, não a pude encontrar, por isso, enfrentei o tumultuoso ambiente para mover-me e certificar-me de sua melhora. Para todos os lados olhei e em lugar algum identifiquei seu rosto.
Do ponto de partida, podia visualizar seu rosto, seu olhar alegre sorriu pra mim, translúcido no vento que vinha da janela. Caminhei até o lugar em que ela estaria e abri um livro. Agora, era esta minha companhia.
*************************************
Até a próxima, pessoal.
Do ponto de partida, podia visualizar seu rosto, seu olhar alegre sorriu pra mim, translúcido no vento que vinha da janela. Caminhei até o lugar em que ela estaria e abri um livro. Agora, era esta minha companhia.
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Até a próxima, pessoal.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Aquele vagão - parte II
Mais uma vez, paramos. Novas pernas, novos braços e novos cabelos ocuparam os espaços vazios. Eu suava frio, e ela continuava vendo as casas passarem sem se incomodar. Já não percebia mais nada a minha volta. Só enxergava seu olhar, cada vez mais triste, procurar algum consolo através do vidro. Apenas voltei ao lugar onde me encontrava quando um par de braços encobriu minha visão. Vi os muitos corpos amontoados a minha volta. Senti as pernas e os braços me engaiolando. Minha respiração já estava ofegante e eu suava ainda mais. Perdi o foco de minha atenção atrás daquela gente que me enclausurava.
Chegou mais uma estação e paramos bruscamente. Senti a brisa fresca da rua quando a porta se abriu, deixando que as pessoas saíssem. Os espaços se reorganizaram e achei novamente o rosto dela. Espantei-me ao encontrar ali uma lágrima descendo devagar. Sua face agora estava um tanto avermelhada, mas suas feições permaneciam iguais. “Vou lá”, pensei, mas não movi um músculo. Notei que o livro permanecia aberto, descansando em suas mãos, com alguma esperança de ser lido.
Um barulho a trouxe de volta ao vagão. Enquanto seu olhar passava rapidamente pelas pessoas, ela levou a mão ao rosto e secou a lágrima solitária que já alcançava a base do nariz. No movimento, percebeu o livro aberto, olhou rapidamente para fora, fechou o livro e o guardou debaixo do braço. Voltou a segurar-se na barra logo que sentiu a mudança na velocidade. Ela observou o movimento e ajeitou-se para sair. Paramos mais uma vez.
Eu permaneci no meu lugar por mais algum tempo, cumprindo o percurso rotineiro. Ela, como habitual, foi embora sem nem desconfiar da minha presença, que dirá imaginar que eu conhecia seu desconforto. Admirei seus passos leves atravessarem a porta e os segui até se perderem entre tanta gente. A sua imagem triste daquele dia não me saía da memória. Como se fosse minha grande amiga, minha irmã, preocupei-me com seu sofrimento e culpei-me por não saber ajudar. Naquela noite, fui para casa pensando na minha viagem.
Continua...
Chegou mais uma estação e paramos bruscamente. Senti a brisa fresca da rua quando a porta se abriu, deixando que as pessoas saíssem. Os espaços se reorganizaram e achei novamente o rosto dela. Espantei-me ao encontrar ali uma lágrima descendo devagar. Sua face agora estava um tanto avermelhada, mas suas feições permaneciam iguais. “Vou lá”, pensei, mas não movi um músculo. Notei que o livro permanecia aberto, descansando em suas mãos, com alguma esperança de ser lido.
Um barulho a trouxe de volta ao vagão. Enquanto seu olhar passava rapidamente pelas pessoas, ela levou a mão ao rosto e secou a lágrima solitária que já alcançava a base do nariz. No movimento, percebeu o livro aberto, olhou rapidamente para fora, fechou o livro e o guardou debaixo do braço. Voltou a segurar-se na barra logo que sentiu a mudança na velocidade. Ela observou o movimento e ajeitou-se para sair. Paramos mais uma vez.
Eu permaneci no meu lugar por mais algum tempo, cumprindo o percurso rotineiro. Ela, como habitual, foi embora sem nem desconfiar da minha presença, que dirá imaginar que eu conhecia seu desconforto. Admirei seus passos leves atravessarem a porta e os segui até se perderem entre tanta gente. A sua imagem triste daquele dia não me saía da memória. Como se fosse minha grande amiga, minha irmã, preocupei-me com seu sofrimento e culpei-me por não saber ajudar. Naquela noite, fui para casa pensando na minha viagem.
Continua...
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Aquele vagão - parte I
Carregava seus livros debaixo do braço e entrava no vagão com, no mínimo, dois deles. Caminhava em cima daqueles pezinhos com seu ar doce de menina encantada. Segurava-se com dificuldade, por causa da altura inadequada da barra para seu corpo miúdo. E perdia-se nas páginas, sempre alheia ao movimento repetitivo do transporte público. Nos dias de verão, o sol batia em seu rosto, fraco ao fim da tarde, obrigando seus olhos a se fecharem levemente, formando suaves rugas pelo rosto. Mesmo assim, não desviava a atenção da história narrada em preto e branco, que lhe causavam ora risos, ora aflição.
Chegou, naquele dia, como sempre, educada, achou o seu lugar e abriu o pesado livro de cores opacas. De onde estava, pude perceber suas feições alteradas e, nos seus olhos, o desconforto da preocupação. O livro pousado em suas mãos parecia não se comunicar como sempre. Seu olhar procurava juntar as letras e as palavras, mas logo se perdia na paisagem passando lá fora. Reconheci sua inquietação apenas por observá-la diariamente e conhecer sua calma habitual. As demais pessoas, sempre tão imersas em seus próprios mundos, não poderiam sequer imaginar.
Outra estação chegou e mais pessoas vieram tomar seus lugares. Aos poucos, o espaço ia-se tornando insuficiente, e o aperto, angustiante. Mas, todo este sufoco não parecia incomodá-la. Eu já não podia vê-la perfeitamente. Não apenas pelo número de braços e cabeças posto entre nós, mas pela aflição que me causava toda aquela gente. Não sabia mais se o livro era cinza ou marrom, se era pequeno ou grosso, nem se ainda estava aberto. Via somente parte do seu rosto, somente seus olhos, nada mais do que o necessário. Seu olhar inquieto no fim de tarde frio foi lentamente me enfeitiçando. Seria uma senhora peculiar do outro lado da rua que chamou sua atenção?
Continua...
Chegou, naquele dia, como sempre, educada, achou o seu lugar e abriu o pesado livro de cores opacas. De onde estava, pude perceber suas feições alteradas e, nos seus olhos, o desconforto da preocupação. O livro pousado em suas mãos parecia não se comunicar como sempre. Seu olhar procurava juntar as letras e as palavras, mas logo se perdia na paisagem passando lá fora. Reconheci sua inquietação apenas por observá-la diariamente e conhecer sua calma habitual. As demais pessoas, sempre tão imersas em seus próprios mundos, não poderiam sequer imaginar.
Outra estação chegou e mais pessoas vieram tomar seus lugares. Aos poucos, o espaço ia-se tornando insuficiente, e o aperto, angustiante. Mas, todo este sufoco não parecia incomodá-la. Eu já não podia vê-la perfeitamente. Não apenas pelo número de braços e cabeças posto entre nós, mas pela aflição que me causava toda aquela gente. Não sabia mais se o livro era cinza ou marrom, se era pequeno ou grosso, nem se ainda estava aberto. Via somente parte do seu rosto, somente seus olhos, nada mais do que o necessário. Seu olhar inquieto no fim de tarde frio foi lentamente me enfeitiçando. Seria uma senhora peculiar do outro lado da rua que chamou sua atenção?
Continua...
sábado, 25 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Fazendo jus ao post anterior, venho escrever aqui mais de uma semana depois. Tenho duas boas desculpas desta vez (e pode ser que alguém acredite que são boas desculpas): uma casa lotada e uma gripe forte. Mas, o que eu tinha vindo escrever aqui mesmo?
Ah! Sim! Vim deixar este vídeo muito louco. É uma experimentação das palavras, cores, efeitos, música.
Daí, eu pensei que a letra da música "Bem leve", da Marisa Monte, também é uma experimentação da fonética das palavras. Olha só:
Bem leve leve, releve,
Quem pouse a pele em cima de madeira
Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira
Mas breve breve, revele
Vele, vele quem pese, dos pés à caveira
Dali da beira uma palavra cai no chão, caixão
Dessa maneira,
Uma palavra de madeira em cada mão,
Imbuia, Cerejeira
Bem leve leve, releve,
Quem pouse a pele em cima de madeira
Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira
Mas breve breve, revele
Vele vele quem pese dos pés à caveira
Jacarandá, Peroba, Pinho, Jatobá, Cabreúva, Garapera
Uma palavra de madeira cai no chão
Caixão, dessa maneira
Ah! Sim! Vim deixar este vídeo muito louco. É uma experimentação das palavras, cores, efeitos, música.
Daí, eu pensei que a letra da música "Bem leve", da Marisa Monte, também é uma experimentação da fonética das palavras. Olha só:
Bem leve leve, releve,
Quem pouse a pele em cima de madeira
Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira
Mas breve breve, revele
Vele, vele quem pese, dos pés à caveira
Dali da beira uma palavra cai no chão, caixão
Dessa maneira,
Uma palavra de madeira em cada mão,
Imbuia, Cerejeira
Bem leve leve, releve,
Quem pouse a pele em cima de madeira
Beira beira, quem dera, mera mera, cadeira
Mas breve breve, revele
Vele vele quem pese dos pés à caveira
Jacarandá, Peroba, Pinho, Jatobá, Cabreúva, Garapera
Uma palavra de madeira cai no chão
Caixão, dessa maneira
sábado, 11 de julho de 2009
Atualiza este maldito blog
Conforme indicações dos leitores, resolvi criar este prêmio para o meu blog, afinal, ele é realista (o prêmio, não o blog). É o selo "Blog desatualizado" e está aí:
Quem quiser levá-lo para o seu próprio blog, fique a vontade, pois temos que ser, ao menos, realistas. Também, pode dar o selo para alguém que tem um blog e não atualiza, mesmo quando a gente está rogando por qualquer texto novo, num dia chato de trabalho.
Enfim, queria contar que quinta-feira tinha 7 pessoas no ônibus que eu peguei pra ULBRA. Isso contando o motorista e o cobrador. Quase me senti solitária. O bom é que tinha uma guria contando uns causos pro ônibus inteiro ouvir. Ela estava conversando com o cobrador, bem na frente do ônibus, e eu quase fiquei surda com o volume da voz dela. E olha que eu sentei lá no fundo!
Bem, vou indo. Até a próxima. Talvez com alguma coisa interessante.
Quem quiser levá-lo para o seu próprio blog, fique a vontade, pois temos que ser, ao menos, realistas. Também, pode dar o selo para alguém que tem um blog e não atualiza, mesmo quando a gente está rogando por qualquer texto novo, num dia chato de trabalho.
Enfim, queria contar que quinta-feira tinha 7 pessoas no ônibus que eu peguei pra ULBRA. Isso contando o motorista e o cobrador. Quase me senti solitária. O bom é que tinha uma guria contando uns causos pro ônibus inteiro ouvir. Ela estava conversando com o cobrador, bem na frente do ônibus, e eu quase fiquei surda com o volume da voz dela. E olha que eu sentei lá no fundo!
Bem, vou indo. Até a próxima. Talvez com alguma coisa interessante.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Blog Dorado
Este blog recebeu seu primeiro prêmio. Tão novinho ele e já, assim, tão querido...
É o prêmio Blog Dorado, e ele recebeu da Carol, do blog que eu chamo "Da janela", neste link: http://fromoutspace.blogspot.com/
O prêmio, além de representar a união entre os blogueiros, homenageia os melhores blogs e tem sua simbologia nas cores azul, que representa paz, profundidade e imensidão; e dourada, que tem a ver com a sabedoria, a riqueza e a claridade das ideias.
(Não concordo muito com essa parte da "claridade das ideias". Sempre me achei bastante confusa.)
E as regras são essas:
- Colocar o prêmio em situação visível ou linká-lo.
- Anunciar através de um link o blog que o premiou.
- Premiar até outros 15 blogs, avisando o blogueiro sobre o prêmio.
As minhas indicações são menos do que 15:
- Morte Súbita
- Para Francisco
- Vida ao vivo
- Scarecrow's Post (que é de desenhos e alguns textos)
- Cesto de Lixo (que foi desistido, mas vale a pena ler o que tem lá)
- KaffeTarias (que está bem desatualizado, mas é bem interessante)
- Monólogo (que eu conheci há pouco tempo)
Foram os blogs que eu lembrei e achei que mereciam o prêmio também (fora os que eu vi que já receberam). Todos eles estão aqui ao lado, na minha lista de blogs legais e amigos. Procura ali e dá uma espiadinha (porque eu ainda não descobri como colocar os links no texto. Alguém sabe?)
Bem, por enquanto é isso.
Até logo e muito obrigada.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Ele era mortal!
Tudo bem que já faz uns dias, mas ainda não me caiu a ficha direito (aliás, tem muitas fichas demorando pra cair...). Foi só quando me disseram que o Michael Jackson morreu que eu percebi que ele era mortal. Eu nunca tinha parado pra pensar nisso. Não que não fosse óbvio, afinal ele também era humano. Era, não era?
Coincidentemente (ou não), meu aniversário foi dois dias depois da morte do rei do pop. O que uma coisa tem a ver com a outra? Nada, só que eu cheguei mais perto da morte. Daí, eu lembrei de uma pergunta que me fizeram quando eu completei 15 ou 18 anos (nunca lembro, só sei que era uma idade marcante socialmente):
- Como tu estás te sentindo mais velha?
E eu pensei:
- Igual. Por que eu me sentiria diferente?
Eu pensei que a gente não sente que está ficando mais velho em uma determinada data do ano. Afinal, no nosso aniversário a gente é só um dia mais velho do que no dia anterior. Só temos que decorar o número novo. Tem outras coisas que fazem a gente se sentir velho, como ver que muitas pessoas que a gente conhece são bem mais novas que a gente. Ou, que a gente conhecia uma criança que agora está na adolescência.
No fim, a gente está mais perto da morte a todo instante. Só que tem vezes que a gente percebe mais.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Página em branco
Acho que todo mundo que costuma escrever passa por isso um dia. Mesmo assim, é uma sensação muito ruim. A folha está ali, te encara desafiadoramente, e nada. Eu chego até a pegar a caneta na mão, mas não aparece nada na folha.
O pior é que agora não é por falta de fatos diferentes ou interessantes. É que eu não consigo terminar o raciocínio ou tirar alguma coisa dali.
O blog do artigo (artigodaruiva.blogspot.com) já está parado há um mês, e não é por falta de assunto, porque já fiz muitas coisas neste tempo.
Só que na hora de escrever, não sai. Empaca e não quer andar. Que coisinha mais chata.
Ao menos, eu notei que não é só comigo que isso está acontecendo. Tem vários outros blogs que eu acompanho que estão desatualizados, ou são atualizados com intervalos maiores.
Claro, estou excluindo a possibilidade de as pessoas não escreverem por falta de ideias, não porque tem mais o que fazer.
Eu tento ler os outros blogs pra ver se tenho alguma ideia bacana, mas não me inspiro muito. Não sei porque. E o pouco que me inspiro, logo morre e, mais uma vez, a folha fica em branco.
Tomara que seja só uma fase.
O pior é que agora não é por falta de fatos diferentes ou interessantes. É que eu não consigo terminar o raciocínio ou tirar alguma coisa dali.
O blog do artigo (artigodaruiva.blogspot.com) já está parado há um mês, e não é por falta de assunto, porque já fiz muitas coisas neste tempo.
Só que na hora de escrever, não sai. Empaca e não quer andar. Que coisinha mais chata.
Ao menos, eu notei que não é só comigo que isso está acontecendo. Tem vários outros blogs que eu acompanho que estão desatualizados, ou são atualizados com intervalos maiores.
Claro, estou excluindo a possibilidade de as pessoas não escreverem por falta de ideias, não porque tem mais o que fazer.
Eu tento ler os outros blogs pra ver se tenho alguma ideia bacana, mas não me inspiro muito. Não sei porque. E o pouco que me inspiro, logo morre e, mais uma vez, a folha fica em branco.
Tomara que seja só uma fase.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Já faz um ano
Ontem, completou um ano da morte do Thiago. Às vezes, eu fico imaginando como seria se ele ainda estudasse com a gente e tocasse violão. Será que ele já estaria terminando a faculdade também?
Estes dias, encontrei um rascunho que eu escrevi já faz um bom tempo. É este aí:
"Tenho visto seu rosto em muitos lugares. Engraçado, porque isso aconteceu apenas algumas vezes logo que você se foi.
As pessoas têm falado de ti. As mesmas perguntas estão por aí, esperando novas respostas. Respondo. Mas, nem eu tenho certeza do que dizer.
Vejo que o importante não é mais como você se foi, mas que você foi.
Sei, não deveria mais remoer coisas assim, mas precisava falar esta saudade. Espero que estejas bem.
Sei lá! Acho até legal te encontrar, assim, por vezes. Faz a gente não esquecer."
Estes dias, encontrei um rascunho que eu escrevi já faz um bom tempo. É este aí:
"Tenho visto seu rosto em muitos lugares. Engraçado, porque isso aconteceu apenas algumas vezes logo que você se foi.
As pessoas têm falado de ti. As mesmas perguntas estão por aí, esperando novas respostas. Respondo. Mas, nem eu tenho certeza do que dizer.
Vejo que o importante não é mais como você se foi, mas que você foi.
Sei, não deveria mais remoer coisas assim, mas precisava falar esta saudade. Espero que estejas bem.
Sei lá! Acho até legal te encontrar, assim, por vezes. Faz a gente não esquecer."
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Greve da Trensurb
terça-feira, 2 de junho de 2009
[sem título]
Hoje, tinha uma criança no trem
brincando e comendo cachorro-quente.
Hoje, tinha uma criança no trem
olhando pela janela e apontando as coisas que passavam.
Hoje, tinha uma criança no trem
de família pobre e com um sorriso no rosto.
Hoje, tinha uma criança no trem
conversando e descobrindo o mundo.
Hoje, tinha uma criança no trem
de capuz, sentada no colo do pai.
Hoje, tinha uma criança no trem
com o rosto sujo e os olhos brilhantes.
Hoje, tinha uma criança no trem
que contava histórias e fazia perguntas.
Hoje, tinha uma criança no trem.
brincando e comendo cachorro-quente.
Hoje, tinha uma criança no trem
olhando pela janela e apontando as coisas que passavam.
Hoje, tinha uma criança no trem
de família pobre e com um sorriso no rosto.
Hoje, tinha uma criança no trem
conversando e descobrindo o mundo.
Hoje, tinha uma criança no trem
de capuz, sentada no colo do pai.
Hoje, tinha uma criança no trem
com o rosto sujo e os olhos brilhantes.
Hoje, tinha uma criança no trem
que contava histórias e fazia perguntas.
Hoje, tinha uma criança no trem.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Sobre as lembranças
Presente bom é aquele com significado. Sabe? Aquele presente que veio "do coração", que mostra que a pessoa parou pra fazer algo especial.
Tudo bem, nem sempre estes presentes personalizados são significativos. Tipo aquelas fotos que eles oferecem para a gente tirar na escola, com temas comemorativos, como Natal. Daí, tem alguns dizeres bacanas e sentimentais e tudo fica bem. A gente entrega para nossos pais e eles acham liiiindo.
Encontrei provas de que somos enganados. Lendo um livro que peguei na biblioteca esses dias, me deparei com uma situação... estranha. De repente, virei uma página e ali estava uma foto, dessas temáticas que a gente tira pra agradar os pais.
Ah! Que liiindo! A moça usou a foto dos filhotes como marca página para sempre olhar para a foto. Só que ela esqueceu a foto dentro do livro. Como se esquece um "presente significativo" dentro de um livro DA BIBLIOTECA?
Realmente... tinha muuuuito valor...
Tudo bem, nem sempre estes presentes personalizados são significativos. Tipo aquelas fotos que eles oferecem para a gente tirar na escola, com temas comemorativos, como Natal. Daí, tem alguns dizeres bacanas e sentimentais e tudo fica bem. A gente entrega para nossos pais e eles acham liiiindo.
Encontrei provas de que somos enganados. Lendo um livro que peguei na biblioteca esses dias, me deparei com uma situação... estranha. De repente, virei uma página e ali estava uma foto, dessas temáticas que a gente tira pra agradar os pais.
Ah! Que liiindo! A moça usou a foto dos filhotes como marca página para sempre olhar para a foto. Só que ela esqueceu a foto dentro do livro. Como se esquece um "presente significativo" dentro de um livro DA BIBLIOTECA?
Realmente... tinha muuuuito valor...
sábado, 16 de maio de 2009
Delícias de inverno
Ele vem se achegando devagar. Esfria... depois, esquenta... depois, esfria de novo... até que a gente se vê usando roupas de lã todos os dias, dormindo com várias cobertas e guardando os havaianas e sandálias.
Que beleza! Aí vem outro inverno gostoso!
Mas, tem aquelas coisinhas que eu resolvi apelidar carinhosamente de Delícias de Inverno:
> Lábios, e até nariz, rachados;
> Mãos e pés com movimentos limitados devido ao frio;
> Roupas com "cheiro de guardado";
> Óculos embaçados;
> Garoa;
> Assento do vaso gelaaado;
> Dormir com muitas cobertas ou muitas roupas, ou os dois;
> Dor de garganta e dor de ouvido;
> Janelas fechadas e a gripe se espalhando;
> Ter sempre um casaco ou blusa a mais na mochila;
> Ter sempre alguém tossindo por perto;
> Muita, mas muita preguiça de sair da cama;
> Tomar menos banhos.
Essas foram as Delícias que eu consegui lembrar. Mesmo assim, ainda gosto mais do frio do que do calor.
Que beleza! Aí vem outro inverno gostoso!
Mas, tem aquelas coisinhas que eu resolvi apelidar carinhosamente de Delícias de Inverno:
> Lábios, e até nariz, rachados;
> Mãos e pés com movimentos limitados devido ao frio;
> Roupas com "cheiro de guardado";
> Óculos embaçados;
> Garoa;
> Assento do vaso gelaaado;
> Dormir com muitas cobertas ou muitas roupas, ou os dois;
> Dor de garganta e dor de ouvido;
> Janelas fechadas e a gripe se espalhando;
> Ter sempre um casaco ou blusa a mais na mochila;
> Ter sempre alguém tossindo por perto;
> Muita, mas muita preguiça de sair da cama;
> Tomar menos banhos.
Essas foram as Delícias que eu consegui lembrar. Mesmo assim, ainda gosto mais do frio do que do calor.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
S.O.S. Nordeste
Concordo com o Ratinho (sim, eu assisti o Ratinho ontem...): não estamos vendo a mesma comoção com o Nordeste como foi com Santa Catarina.
Eu estava me preparando pra escrever exatamente sobre isto, quando liguei a TV e o Ratinho disse isso aí.
A situação é a mesma só que acho que tem bem mais gente afetada. E a movimentação pra ajudar é bem menor. A Cruz Vermelha está fazendo o seu trabalho lá como fez em SC. Estão levando roupas, comida, água potável, etc. Mas, quem mais está ajudando assim?
Oh! E agora? Quem poderá os ajudar?
Eu estava me preparando pra escrever exatamente sobre isto, quando liguei a TV e o Ratinho disse isso aí.
A situação é a mesma só que acho que tem bem mais gente afetada. E a movimentação pra ajudar é bem menor. A Cruz Vermelha está fazendo o seu trabalho lá como fez em SC. Estão levando roupas, comida, água potável, etc. Mas, quem mais está ajudando assim?
Oh! E agora? Quem poderá os ajudar?
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Minha mãe me ensinou
O texto já é antigo, mas ainda dá pra rir.
Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
'ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!'
Minha mãe me ensinou a RETIDÃO.
'EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!'
Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...
'SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!'
Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
'PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?'
Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
'CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!'
Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
'FECHA A BOCA E COME!'
Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
'ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR!'
Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
'CALMA!.. QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..'.
Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
'OLHE PARA MIM! RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!'
Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
'SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!'
Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
'PÁRA DE FICAR VESGO, MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE.'
Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
'SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!'
Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
'VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!'
Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
'TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?'
Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
'QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER.'
Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
'UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!'
Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
'MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!'
Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
'SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!'
Minha mãe me ensinou CONTORSIONISMO...
'OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!'
Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO..
'VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!'
Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOQUO...
'NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?'
Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
'EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!'
Minha mãe me ensinou a ESCUTAR...
'SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!'
Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS..
'SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..'
Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
'AJUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS! PEGA UM POR UM!'
Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!'
Brigadão Mãe!
Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
'ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!'
Minha mãe me ensinou a RETIDÃO.
'EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!'
Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...
'SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!'
Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
'PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?'
Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
'CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!'
Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
'FECHA A BOCA E COME!'
Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
'ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR!'
Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
'CALMA!.. QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..'.
Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
'OLHE PARA MIM! RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!'
Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
'SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!'
Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
'PÁRA DE FICAR VESGO, MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE.'
Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
'SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!'
Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
'VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!'
Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
'TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?'
Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DE IDADE...
'QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER.'
Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
'UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!'
Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
'MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!'
Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
'SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!'
Minha mãe me ensinou CONTORSIONISMO...
'OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!'
Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO..
'VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!'
Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOQUO...
'NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?'
Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
'EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!'
Minha mãe me ensinou a ESCUTAR...
'SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!'
Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS..
'SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..'
Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
'AJUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS! PEGA UM POR UM!'
Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!'
Brigadão Mãe!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Presente da mamãe
"Querido BLOG,
Com você encontrei um mundinho com opinião. Você me trouxe novas pessoas, que tem muita coisa interessante pra dizer.
Foi você que fortaleceu meus laços com pessoas distantes.
Com você aprendi a dizer o que eu penso sem medo ou vergonha e vi que também outras pessoas pensam o mesmo.
Você, querido BLOG, me ajudou a praticar minha escrita.
Obrigada, querido BLOG.
Feliz aniversário!"
Com você encontrei um mundinho com opinião. Você me trouxe novas pessoas, que tem muita coisa interessante pra dizer.
Foi você que fortaleceu meus laços com pessoas distantes.
Com você aprendi a dizer o que eu penso sem medo ou vergonha e vi que também outras pessoas pensam o mesmo.
Você, querido BLOG, me ajudou a praticar minha escrita.
Obrigada, querido BLOG.
Feliz aniversário!"
Retrospectiva
Durante todo este ano (compriiiido) a gente falou sobre um montão de coisas.
Teve posts sobre a língua portuguesa:
http://escrevote.blogspot.com/2008/05/pracas-do-meu-braziu.html
Teve uma história bem comprida e outra bem curta:
http://escrevote.blogspot.com/2008/05/o-menino-que-comia-pitangas.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/03/era-uma-vez.html
Teve textos de outros autores:
http://escrevote.blogspot.com/2008/05/morre-lentamente.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/07/interrogaes-pablo-neruda.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/08/se-te-queres.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/09/por.html
e textos com mais de um autor:
http://escrevote.blogspot.com/2008/07/o-lugar-sou-eu-rosa.html
Falamos sobre a consciência social e ambiental:
http://escrevote.blogspot.com/2008/06/o-mundo-meu.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/06/o-mundo-meu-meio-ambiente.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/06/o-mundo-meu-humanidade.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/12/bonito-isso.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/03/hora-do-planeta.html
Fizemos uma homenagem a um amigo querido:
http://escrevote.blogspot.com/2008/06/saudoso-amigo.html
Ouvimos uma música:
http://escrevote.blogspot.com/2008/10/um-mundo-melhor.html
Filosofamos sobre assuntos diversos e, às vezes, sem sentido:
http://escrevote.blogspot.com/2008/10/etrelinhas.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/10/mais-mistrios.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/11/que-loucura.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/02/uma-corrente.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/04/vantagens-de-ter-nascido-mulher.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/05/vida-no-trem.html
Vimos o que tem de cultural em Porto Alegre:
http://escrevote.blogspot.com/2009/03/em-cartaz-terezinhas.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/04/rache-na-farra.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/02/em-cartaz-comedia-dos-erros.html
E discutimos sobre muitas outras coisas. E aí vem mais um ano cheinho de coisas novas pra gente conversar.
Teve posts sobre a língua portuguesa:
http://escrevote.blogspot.com/2008/05/pracas-do-meu-braziu.html
Teve uma história bem comprida e outra bem curta:
http://escrevote.blogspot.com/2008/05/o-menino-que-comia-pitangas.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/03/era-uma-vez.html
Teve textos de outros autores:
http://escrevote.blogspot.com/2008/05/morre-lentamente.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/07/interrogaes-pablo-neruda.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/08/se-te-queres.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/09/por.html
e textos com mais de um autor:
http://escrevote.blogspot.com/2008/07/o-lugar-sou-eu-rosa.html
Falamos sobre a consciência social e ambiental:
http://escrevote.blogspot.com/2008/06/o-mundo-meu.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/06/o-mundo-meu-meio-ambiente.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/06/o-mundo-meu-humanidade.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/12/bonito-isso.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/03/hora-do-planeta.html
Fizemos uma homenagem a um amigo querido:
http://escrevote.blogspot.com/2008/06/saudoso-amigo.html
Ouvimos uma música:
http://escrevote.blogspot.com/2008/10/um-mundo-melhor.html
Filosofamos sobre assuntos diversos e, às vezes, sem sentido:
http://escrevote.blogspot.com/2008/10/etrelinhas.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/10/mais-mistrios.html
http://escrevote.blogspot.com/2008/11/que-loucura.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/02/uma-corrente.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/04/vantagens-de-ter-nascido-mulher.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/05/vida-no-trem.html
Vimos o que tem de cultural em Porto Alegre:
http://escrevote.blogspot.com/2009/03/em-cartaz-terezinhas.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/04/rache-na-farra.html
http://escrevote.blogspot.com/2009/02/em-cartaz-comedia-dos-erros.html
E discutimos sobre muitas outras coisas. E aí vem mais um ano cheinho de coisas novas pra gente conversar.
Primeiro aninho
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Vida no trem
Pela janela irrompe a delicada criatura,
flutuando na brisa da primavera.
Dança num ritmo só seu.
Rodopia suavemente,
ignorando os solavancos.
Majestosa, cria seu próprio balanço,
passa despercebida pelas pessoas
enterradas em suas vidas.
Ninguém vê, ninguém se importa.
Atrai apenas o olhar
desta humilde observadora.
Como veio, se foi.
Ficou a esperança no vagão.
E as pessoas sequer notaram
a encantadora brincadeira no ar.
Passam as estações.
Passam os olhares.
Passam vidas.
Sem vida.
flutuando na brisa da primavera.
Dança num ritmo só seu.
Rodopia suavemente,
ignorando os solavancos.
Majestosa, cria seu próprio balanço,
passa despercebida pelas pessoas
enterradas em suas vidas.
Ninguém vê, ninguém se importa.
Atrai apenas o olhar
desta humilde observadora.
Como veio, se foi.
Ficou a esperança no vagão.
E as pessoas sequer notaram
a encantadora brincadeira no ar.
Passam as estações.
Passam os olhares.
Passam vidas.
Sem vida.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Vantagens de ter nascido mulher
No último final de semana, teve retiro dos jovens da minha igreja. Nestas ocasiões, a gente consegue identificar algumas coisas bem típicas de grupos de meninos e grupos de meninas. A gente pode ver as vantagens de ter nascido menina:
1. À noite, não escutamos uma sinfonia de roncos no quarto das meninas.
2. Se você esqueceu, alguma menina levou a mais ou pode emprestar.
3. Não levamos toalhadas na bunda ou em qualquer outra parte do corpo.
4. Podemos chorar num filme sem sermos chamadas de maricas ou bicha ou qualquer coisa do tipo.
5. Podemos sacanear os meninos que eles não vão pegar pesado com a gente.
6. Se você tem vergonha de alguma coisa, sempre vai ter alguém para se compadecer da sua dor e xingar os que riem de ti.
1. À noite, não escutamos uma sinfonia de roncos no quarto das meninas.
2. Se você esqueceu, alguma menina levou a mais ou pode emprestar.
3. Não levamos toalhadas na bunda ou em qualquer outra parte do corpo.
4. Podemos chorar num filme sem sermos chamadas de maricas ou bicha ou qualquer coisa do tipo.
5. Podemos sacanear os meninos que eles não vão pegar pesado com a gente.
6. Se você tem vergonha de alguma coisa, sempre vai ter alguém para se compadecer da sua dor e xingar os que riem de ti.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
À noite
Sonhei contigo esta noite. Sabe? Não é a primeira vez que isto acontece. E era um sonho muito real; tinha pessoas que eu nem conhecia, mas que eu tenho certeza que são mesmo como eu sonhei. Acordei assim, sem mais, num suspiro. E já não sabia se era sonho ou se havia realmente acontecido. Acho que eu queria mesmo que fosse verdade. Mas, talvez seja melhor que tenha sido um sonho apenas.
Faz tempo que a gente não se vê, e eu tenho saudades. Mas, pra mim, parece que foi esta noite.
Faz tempo que a gente não se vê, e eu tenho saudades. Mas, pra mim, parece que foi esta noite.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Meu protesto
Já que estamos numa época de manifestações (a dos estudantes contra a Yeda, a dos funcionários contra a ULBRA) vou fazer o meu protesto também:
EU QUERO TER AULAS!
Quem é que vai comigo pra frente da reitoria reivindicar o direito de ser aluno?
EU QUERO TER AULAS!
Quem é que vai comigo pra frente da reitoria reivindicar o direito de ser aluno?
quarta-feira, 8 de abril de 2009
E a história continua
Lá estava Helena, cinco anos mais velha, na frente do seu computador. Hoje, tudo daria certo. Ela havia planejado cada ação, cada detalhe da sua vingança. Seria tudo através da internet. Era tudo o que ela precisava para infernizar e, finalmente, destruir a vida das meninas que roubaram seus dias felizes.
Durante estes cinco anos, Helena passou cada hora arquitetando seus passos e espionando a vida das duas crianças: sua ex-amiga e a nova amiga dela. Durante todo este tempo, ela recolheu materiais que poderiam ser úteis em seu novo quarto, pequeno e desconfortável. Sua casa agora ficava numa cidadezinha de interior onde conseguir uma simples conexão com a internet era um trabalho demorado.
Agora, estava tudo pronto. Todas as revelações que destruiriam a vida das duas garotas, agora moças, estavam a distância de um clique. Helena sentia o sangue pulsando em suas veias, resultado da adrenalina que sentia. O dedo baixou o botão do mouse, e a página começou a carregar. A barrinha foi crescendo, crescendo, cresncendo... e veio o aviso: Sorry, no donut for you!
Durante estes cinco anos, Helena passou cada hora arquitetando seus passos e espionando a vida das duas crianças: sua ex-amiga e a nova amiga dela. Durante todo este tempo, ela recolheu materiais que poderiam ser úteis em seu novo quarto, pequeno e desconfortável. Sua casa agora ficava numa cidadezinha de interior onde conseguir uma simples conexão com a internet era um trabalho demorado.
Agora, estava tudo pronto. Todas as revelações que destruiriam a vida das duas garotas, agora moças, estavam a distância de um clique. Helena sentia o sangue pulsando em suas veias, resultado da adrenalina que sentia. O dedo baixou o botão do mouse, e a página começou a carregar. A barrinha foi crescendo, crescendo, cresncendo... e veio o aviso: Sorry, no donut for you!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Rachê na Farra
Então, domingo (e a semana passada inteira) eu participei da Farra de Teatro. Pra quem ainda não sabe do que se trata, funciona assim: quem quiser participar, se inscreve e vai aos ensaios, que foram de terça a sábado, e apresenta no domingo um espetáculo de quase 4 horas.
Essas coisas me fazem gostar ainda mais de teatro. São muitas cenas envolvendo o público, e é tri bom. E mais, me deu um ânimo tão grande, não só em relação ao teatro, mas em tudo. Foi muito cansativo fisicamente, mas a energia mental depois dos ensaios foi de grande ajuda.
Mesmo assim, teve uma cena que eu simplesmente odiei. Era a do "desabraço": em duplas, um pedia um abraço e o outro tinha que recusar até o final. Depois, invertia a dupla. É muito ruim, muito desconfortável. É muito difícil ter que implorar por um abraço e, pior ainda, negar o abraço depois. A cena em si é boa. O problema é participar dela.
Em outra cena, a gente cantava a música "Eu sei que vou te amar" pra uma pessoa da platéia. Em um ensaio, lá fui eu cantar a música pra alguém. Vi um senhor de meia idade sentado numa pedra e fui até ele. Ele ficou me olhando, e eu vi seus olhos encherem de lágrima. Desci a altura dele e continuei cantando. Foi quando ele começou a falar da vida dele. Ele disse: "Eu perdi dois irmãos, sabe? Já faz 20 anos." e falou que mora na rua este tempo todo. E ele começou a chorar ali na minha frente. Eu também quase comecei a chorar com ele. E ele falou bem assim, pra mim: "E agora eu tô na cachaça" e, depois falou pra ele mesmo: "o que eu tô fazendo da minha vida?" Deu pra sentir o desespero daquele homem. Eu, sem saber bem o que fazer, só consegui dar um abraço nele e terminar a música.
Depois, eu fiquei pensando, quantas pessoas existem assim, na mesma situação que ele e a gente nem nota, passa ao lado e nem percebe. A gente passa ao lado dessas pessoas que têm uma carência muito grande de outras pessoas, de alguém que diga "eu sei que vou te amar por toda a minha vida".
Essas coisas me fazem gostar ainda mais de teatro. São muitas cenas envolvendo o público, e é tri bom. E mais, me deu um ânimo tão grande, não só em relação ao teatro, mas em tudo. Foi muito cansativo fisicamente, mas a energia mental depois dos ensaios foi de grande ajuda.
Mesmo assim, teve uma cena que eu simplesmente odiei. Era a do "desabraço": em duplas, um pedia um abraço e o outro tinha que recusar até o final. Depois, invertia a dupla. É muito ruim, muito desconfortável. É muito difícil ter que implorar por um abraço e, pior ainda, negar o abraço depois. A cena em si é boa. O problema é participar dela.
Em outra cena, a gente cantava a música "Eu sei que vou te amar" pra uma pessoa da platéia. Em um ensaio, lá fui eu cantar a música pra alguém. Vi um senhor de meia idade sentado numa pedra e fui até ele. Ele ficou me olhando, e eu vi seus olhos encherem de lágrima. Desci a altura dele e continuei cantando. Foi quando ele começou a falar da vida dele. Ele disse: "Eu perdi dois irmãos, sabe? Já faz 20 anos." e falou que mora na rua este tempo todo. E ele começou a chorar ali na minha frente. Eu também quase comecei a chorar com ele. E ele falou bem assim, pra mim: "E agora eu tô na cachaça" e, depois falou pra ele mesmo: "o que eu tô fazendo da minha vida?" Deu pra sentir o desespero daquele homem. Eu, sem saber bem o que fazer, só consegui dar um abraço nele e terminar a música.
Depois, eu fiquei pensando, quantas pessoas existem assim, na mesma situação que ele e a gente nem nota, passa ao lado e nem percebe. A gente passa ao lado dessas pessoas que têm uma carência muito grande de outras pessoas, de alguém que diga "eu sei que vou te amar por toda a minha vida".
terça-feira, 24 de março de 2009
Em cartaz: Terezinhas
Desta vez não era uma peça. Bem, talvez fosse, depende do ponto de vista. Era mesmo um espetáculo de dança com uma história bem bacana. Não que a dança não fosse. Ao contrário, era bem boa.
Não costumo assistir a apresentações de dança e tudo o que eu assisti não tinha um enredo. Contudo, vou falar do que eu gostei.
Primeiro, a história: sobre mulheres. Era baseada na vida de uma mulher apenas (que, inclusive, estava presente na platéia) e, talvez por isso, a gente sentia uma identificação, um afeto, com o que se passava.
Além disso, algumas das dançarinas (sim, eram só mulheres) tinham uma expressão facial muito boa. Eu, no meu humilde e ínfimo conhecimento sobre dança, acredito que a expressão corporal é o principal nesta arte. Porém, há uma diferença gritante quando é trabalhada a expressão do rosto também. Teve uma das meninas, a Fernanda, que me passou uma emoção muito grande durante o espetáculo. Tudo por causa da expressão do rosto. Ah! E a noiva também. Ela realmente chorou em cena.
Minha pequena experiência com dança não me permite falar muito mais do que isto. Mas, a produção foi muito boa. O grupo Meme está de parabéns. Gostei um monte do cenário, e a cena com as velas foi bem interessante.
Só pra explicar: elas entravam em cena com velas entre os dedos, 2 ou 3 em cada mão, e sentiam a cera quente escorrer e pingar nos dedos. E aguentar a dor sem esquecer o roteiro não dever ser tão simples assim.
Enfim, por enquanto é isso.
Até a próxima.
Não costumo assistir a apresentações de dança e tudo o que eu assisti não tinha um enredo. Contudo, vou falar do que eu gostei.
Primeiro, a história: sobre mulheres. Era baseada na vida de uma mulher apenas (que, inclusive, estava presente na platéia) e, talvez por isso, a gente sentia uma identificação, um afeto, com o que se passava.
Além disso, algumas das dançarinas (sim, eram só mulheres) tinham uma expressão facial muito boa. Eu, no meu humilde e ínfimo conhecimento sobre dança, acredito que a expressão corporal é o principal nesta arte. Porém, há uma diferença gritante quando é trabalhada a expressão do rosto também. Teve uma das meninas, a Fernanda, que me passou uma emoção muito grande durante o espetáculo. Tudo por causa da expressão do rosto. Ah! E a noiva também. Ela realmente chorou em cena.
Minha pequena experiência com dança não me permite falar muito mais do que isto. Mas, a produção foi muito boa. O grupo Meme está de parabéns. Gostei um monte do cenário, e a cena com as velas foi bem interessante.
Só pra explicar: elas entravam em cena com velas entre os dedos, 2 ou 3 em cada mão, e sentiam a cera quente escorrer e pingar nos dedos. E aguentar a dor sem esquecer o roteiro não dever ser tão simples assim.
Enfim, por enquanto é isso.
Até a próxima.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Hora do Planeta
Vim hoje divulgar a Hora do Planeta.
OH! O que é a Hora do Planeta?
(ctrl+c - ctrl+v)
"O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.
Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.
Como participar? Cadastre-se no site"
<<<<<< Ali ao lado tem um banner sobre a campanha. Pode clicar que vai direto pro site.
OH! O que é a Hora do Planeta?
(ctrl+c - ctrl+v)
"O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.
Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.
Como participar? Cadastre-se no site"
<<<<<< Ali ao lado tem um banner sobre a campanha. Pode clicar que vai direto pro site.
domingo, 15 de março de 2009
Pelas ruas
Como estes motoristas gaúchos são mal-educados! (Ah! Ainda não estou bem esclarecida sobre a nova ortografia) E mais ainda numa sexta-feira no fim do dia. Desculpem-me os bons motoristas, mas Porto Alegre tem muitos motoristas grosseiros.
Nesta última, por exemplo, eu saía tranquilamente do estágio e caminhava em direção ao Trensurb (e viva o vale-transporte!), atravessava uma rua bastante calma para o horário, uma destas ruas de mão única e que não tem faixa de segurança, quando, nos meus últimos passos, vem um carro a toda velocidade e vira bem na rua que eu caminhava e passou tão perto de mim que eu senti o ventinho. Gente! Que susto!
Claro que este é só um exemplo das muitas coisas que já me aconteceram por estas ruas. Poxa, era sexta-feira, pra quê a pressa?
Eu estive em Gramado há um tempo atrás e lá os motoristas paravam pra gente passar na faixa e, ás vezes, até fora dela. Nós ficávamos esperando com a mesma paciência que somos obrigados a ter na capital e ficávamos simplesmente embasbacados com a educação do pessoal de lá. Não sei se foi alguma ocasião especial, mas era sexta-feira também.
Dizem que Brasília é o lugar que mais respeitam as leis de trânsito. Quando estive lá, não tive a oportunidade de atravessar muitas ruas, mas outras pessoas que tiveram puderam confirmar os comentários.
Então, amanhã eu volto a andar por Porto Alegre e vou levando minha atenção e paciência comigo pra não ser atropelada.
Nesta última, por exemplo, eu saía tranquilamente do estágio e caminhava em direção ao Trensurb (e viva o vale-transporte!), atravessava uma rua bastante calma para o horário, uma destas ruas de mão única e que não tem faixa de segurança, quando, nos meus últimos passos, vem um carro a toda velocidade e vira bem na rua que eu caminhava e passou tão perto de mim que eu senti o ventinho. Gente! Que susto!
Claro que este é só um exemplo das muitas coisas que já me aconteceram por estas ruas. Poxa, era sexta-feira, pra quê a pressa?
Eu estive em Gramado há um tempo atrás e lá os motoristas paravam pra gente passar na faixa e, ás vezes, até fora dela. Nós ficávamos esperando com a mesma paciência que somos obrigados a ter na capital e ficávamos simplesmente embasbacados com a educação do pessoal de lá. Não sei se foi alguma ocasião especial, mas era sexta-feira também.
Dizem que Brasília é o lugar que mais respeitam as leis de trânsito. Quando estive lá, não tive a oportunidade de atravessar muitas ruas, mas outras pessoas que tiveram puderam confirmar os comentários.
Então, amanhã eu volto a andar por Porto Alegre e vou levando minha atenção e paciência comigo pra não ser atropelada.
sábado, 7 de março de 2009
Era uma vez...
Era uma vez uma menininha que se chamava Helena. Ela morava com seus pais e seu cachorro numa casa em frente a um mercado. Todos os dias ela ia para a escola com uma amiguinha, que também era sua vizinha. Elas sempre brincavam juntas no recreio e dividiam o lanche.
Um dia, a amiga de Helena conheceu outra amiguinha, e as duas passaram a brincar juntas no recreio e dividir o lanche. Helena ficou com ciúmes e brigou com as duas.
A partir daquele dia Helena passava o tempo inteiro planejando sua vingança. Durante as aulas, durante o recreio, à tarde. Chegava até a sonhar com isso. Até que ela decidiu colocar seu plano em prática no próximo dia.
Quando ela chegou em casa, sua mãe disse:
- Helena, arrume suas coisas, nós vamos nos mudar ainda hoje.
Fim.
História chata. São os detalhes que deixam as coisas interessantes.
Um dia, a amiga de Helena conheceu outra amiguinha, e as duas passaram a brincar juntas no recreio e dividir o lanche. Helena ficou com ciúmes e brigou com as duas.
A partir daquele dia Helena passava o tempo inteiro planejando sua vingança. Durante as aulas, durante o recreio, à tarde. Chegava até a sonhar com isso. Até que ela decidiu colocar seu plano em prática no próximo dia.
Quando ela chegou em casa, sua mãe disse:
- Helena, arrume suas coisas, nós vamos nos mudar ainda hoje.
Fim.
História chata. São os detalhes que deixam as coisas interessantes.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Uma corrente
Sabe aquele filme já um tanto antigo "A corrente do bem"? Então, só fui assistir estes dias atrás. Muita gente o usa como exemplo em palestras ou aulas e eu sempre quis assistir.
O filme dá ideia pra escrever sobre muitos assuntos. Mas, o que eu fiquei pensando mesmo foi sobre o final. Eu, particularmente, não gostei muito do final. Sabe, a ideia do filme é boa e trata sobre um monte de temas. Mas, o final só me fez pensar em como o ser humano é, na verdade, egoísta.
Quem realmente entraria numa briga de colégio numa proporção de 3 "encrenqueiros" grandes para 1 piazinho mirrado? Se fosse para tentar ajudar o melhor amigo, até acho que se poderia parar pra pensar, talvez pegar algum tipo de arma, pra, só aí, entrar na briga. Não, não! O ser humano é egoísta demais para um sacrifício tão grande.
"Ah, Raquel, mas é um filme!"
Eu sei, é um filme. Mas, é que eu achei tão bom o projeto dele, a corrente de boas ações, que pensei até ser possível colocá-la em prática na vida real. Foi o desfecho da história que me fez desacreditar em tudo.
Sabe, ninguém quer ser herói de verdade. Porque os heróis morrem! E ninguém quer morrer, se puder evitar. O que é mais importante: a sua vida ou a minha? Óbvio que é a minha. Pelo menos pra mim é.
Talvez, se for alguém muuuuito importante pra mim, eu até considere a possibilidade de a minha vida ser menos importante. Mas, seriam poucos casos.
Mesmo assim, a ideia da corrente ficou na minha cabeça. Quem sabe a gente não precise fazer algo realmente grande por uma pessoa para ajudá-la. Às vezes, só tratá-la como gente já ajuda. Acho mesmo que as coisas boas que a gente faz deveriam ser espontâneas. E seria ótimo se todos quisessem ser espontâneos com mais frequência.
O filme dá ideia pra escrever sobre muitos assuntos. Mas, o que eu fiquei pensando mesmo foi sobre o final. Eu, particularmente, não gostei muito do final. Sabe, a ideia do filme é boa e trata sobre um monte de temas. Mas, o final só me fez pensar em como o ser humano é, na verdade, egoísta.
Quem realmente entraria numa briga de colégio numa proporção de 3 "encrenqueiros" grandes para 1 piazinho mirrado? Se fosse para tentar ajudar o melhor amigo, até acho que se poderia parar pra pensar, talvez pegar algum tipo de arma, pra, só aí, entrar na briga. Não, não! O ser humano é egoísta demais para um sacrifício tão grande.
"Ah, Raquel, mas é um filme!"
Eu sei, é um filme. Mas, é que eu achei tão bom o projeto dele, a corrente de boas ações, que pensei até ser possível colocá-la em prática na vida real. Foi o desfecho da história que me fez desacreditar em tudo.
Sabe, ninguém quer ser herói de verdade. Porque os heróis morrem! E ninguém quer morrer, se puder evitar. O que é mais importante: a sua vida ou a minha? Óbvio que é a minha. Pelo menos pra mim é.
Talvez, se for alguém muuuuito importante pra mim, eu até considere a possibilidade de a minha vida ser menos importante. Mas, seriam poucos casos.
Mesmo assim, a ideia da corrente ficou na minha cabeça. Quem sabe a gente não precise fazer algo realmente grande por uma pessoa para ajudá-la. Às vezes, só tratá-la como gente já ajuda. Acho mesmo que as coisas boas que a gente faz deveriam ser espontâneas. E seria ótimo se todos quisessem ser espontâneos com mais frequência.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Alguns esquecimentos...
Uma coisa que logo vão lembrar
O tal "tapa-sexo" de 4cm. Ou seria 3,5cm? Acho que não faz muita diferença.
É muuuuito provável que logo lembrem deste fato, por causa do carnaval. Voltarão os comentários e a polêmica toda. É até capaz de surgirem novos tapa-sexos menores que aquele, o que, na minha opinião, é só dinheiro jogado fora, porque não vai tapar sexo nenhum.
Um fato que já se está esquecendo
Lembram das enchentes em Santa Catarina? Quase não se fala mais no assunto. Bem, eu não esperava mesmo que ficassem remoendo o assunto, mas ainda é hora de agir. Agora é que precisavam colocar na mídia outra vez, mostrar o que as pessoas ainda precisam e, quem sabe, mobilizar esse povo todo de novo.
Uma notícia que logo será esquecida
O caso da Paula Oliveira, a brasileira que fingiu ser atacada por neonazistas em Zurique, na Suíça. Por alguns dias, parecia que era só o que se falava. Agora, hoje mesmo, já não está mais se dando tanta importância para o caso. Logo, logo, cai no esquecimento.
O tal "tapa-sexo" de 4cm. Ou seria 3,5cm? Acho que não faz muita diferença.
É muuuuito provável que logo lembrem deste fato, por causa do carnaval. Voltarão os comentários e a polêmica toda. É até capaz de surgirem novos tapa-sexos menores que aquele, o que, na minha opinião, é só dinheiro jogado fora, porque não vai tapar sexo nenhum.
Um fato que já se está esquecendo
Lembram das enchentes em Santa Catarina? Quase não se fala mais no assunto. Bem, eu não esperava mesmo que ficassem remoendo o assunto, mas ainda é hora de agir. Agora é que precisavam colocar na mídia outra vez, mostrar o que as pessoas ainda precisam e, quem sabe, mobilizar esse povo todo de novo.
Uma notícia que logo será esquecida
O caso da Paula Oliveira, a brasileira que fingiu ser atacada por neonazistas em Zurique, na Suíça. Por alguns dias, parecia que era só o que se falava. Agora, hoje mesmo, já não está mais se dando tanta importância para o caso. Logo, logo, cai no esquecimento.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Em cartaz: A comédia dos erros
Depois de tantos anos fazendo teatro, já não consigo assistir uma peça como simples espectadora. Cada detalhe me chama a atenção e quando eu vejo já perdi o fio da meada. "Mas, como eles fizeram aquilo?", "Isso ali dava pra usar na nossa peça... parece fácil de fazer.", "Bah... se saiu bem dessa, hein?" e tantas outras coisas que me fazem esquecer de prestar a atenção no enredo.
Daí um dos motivos de eu confundir os atores. Poxa! Por que eles tinham que usar exatamente o mesmo figurino? Está certo que eram gêmeos... Não se preocupem, dá pra perceber no início da peça a confusão. Eu só demorei pra perceber que eram dois atores. Achei que o mesmo cara fazia os dois papéis... Mas é que os caras eram muito bons! As personalidades eram muito parecidas.
Outra coisa que me tirou a atenção foi o desenho. Desde o início da peça, tinha um cara fazendo um desenho. Não que ele ficasse desenhando o tempo todo, nem que chamasse a atenção para ele, mas eu estava curiosa para saber o que ia sair dali. Aliás, o resultado ficou ótimo. Eu adorei. Inclusive, o desenho está comigo.
Sério, vale a pena assistir essa peça. Até se você quiser comprar alguma coisinha, tem uma feirinha no início. Não comprei nada porque a grana estava curta, mas fiquei com vontade.
A peça vai só até domingo e está em cartaz pelo Porto Verão Alegre. Então, se apressem.
Até mais.
Daí um dos motivos de eu confundir os atores. Poxa! Por que eles tinham que usar exatamente o mesmo figurino? Está certo que eram gêmeos... Não se preocupem, dá pra perceber no início da peça a confusão. Eu só demorei pra perceber que eram dois atores. Achei que o mesmo cara fazia os dois papéis... Mas é que os caras eram muito bons! As personalidades eram muito parecidas.
Outra coisa que me tirou a atenção foi o desenho. Desde o início da peça, tinha um cara fazendo um desenho. Não que ele ficasse desenhando o tempo todo, nem que chamasse a atenção para ele, mas eu estava curiosa para saber o que ia sair dali. Aliás, o resultado ficou ótimo. Eu adorei. Inclusive, o desenho está comigo.
Sério, vale a pena assistir essa peça. Até se você quiser comprar alguma coisinha, tem uma feirinha no início. Não comprei nada porque a grana estava curta, mas fiquei com vontade.
A peça vai só até domingo e está em cartaz pelo Porto Verão Alegre. Então, se apressem.
Até mais.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Gente! Quanta gente!
Bom dia, pessoas.
O blog está altamente desatualizado porque estive uma semana longe daqui. Estava no Congresso Nacional da JELB (Juventude Evangélica Luterana do Brasil), mais conhecido como "Congressão". O Congresso mesmo foi de terça a domingo, mas eu fui na segunda e voltei na outra segunda (pra não ter problema com horários).
Bem, pra começar, não dá pra resumir o Congressão em um post. A idéia inicial era fazer um diário, mas não deu nem tempo nem de começar.
O que eu posso dizer de início é que tinha muuuuuita gente. Aqui do RS foram quase 200 pessoas, mas tinha gente de todo o Brasil. Na quinta-feira, minhas amigas já tinham jantado quando eu fui. Sentei numa mesa com um menino do Espírito Santo. Dali a pouco, sentou com a gente um rapaz de Aracaju. Cara, isso é muito divertido!
Conheci um monte de gente. E o melhor é que a gente pode falar com as pessoas sem medo de ser feliz. Pode chegar dando oi pra uma pessoa que a gente nunca viu na vida, e a pessoa não vai estranhar... muito.
Mesmo assim, ainda tinha vezes que eu olhava para os lados e pensava: "Nossa! Tem tanta gente na minha volta e eu não conheço ninguém!" Mas, também não durava muito tempo. Logo chegava alguém pra conversar comigo.
Outra coisa boa é que todos estão sempre muito animados no Congressão. Sempre tem gente rindo ou brincando. E volta e meia surge aquela roda de violão.
Além de conhecer um monte de gente nova, também encontrei os amigos que não via desde o último Congressão (que é a cada 2 anos). É muito bom rever o pessoal. Tem aqueles que a gente só vê no Congressão e tem aqueles que a gente conversa pelo msn, telefone, orkut...
Agora, vou continuar conversando com o pessoal pela internet. Pena que a gente só vai se ver daqui 2 anos.
Saudades.
O blog está altamente desatualizado porque estive uma semana longe daqui. Estava no Congresso Nacional da JELB (Juventude Evangélica Luterana do Brasil), mais conhecido como "Congressão". O Congresso mesmo foi de terça a domingo, mas eu fui na segunda e voltei na outra segunda (pra não ter problema com horários).
Bem, pra começar, não dá pra resumir o Congressão em um post. A idéia inicial era fazer um diário, mas não deu nem tempo nem de começar.
O que eu posso dizer de início é que tinha muuuuuita gente. Aqui do RS foram quase 200 pessoas, mas tinha gente de todo o Brasil. Na quinta-feira, minhas amigas já tinham jantado quando eu fui. Sentei numa mesa com um menino do Espírito Santo. Dali a pouco, sentou com a gente um rapaz de Aracaju. Cara, isso é muito divertido!
Conheci um monte de gente. E o melhor é que a gente pode falar com as pessoas sem medo de ser feliz. Pode chegar dando oi pra uma pessoa que a gente nunca viu na vida, e a pessoa não vai estranhar... muito.
Mesmo assim, ainda tinha vezes que eu olhava para os lados e pensava: "Nossa! Tem tanta gente na minha volta e eu não conheço ninguém!" Mas, também não durava muito tempo. Logo chegava alguém pra conversar comigo.
Outra coisa boa é que todos estão sempre muito animados no Congressão. Sempre tem gente rindo ou brincando. E volta e meia surge aquela roda de violão.
Além de conhecer um monte de gente nova, também encontrei os amigos que não via desde o último Congressão (que é a cada 2 anos). É muito bom rever o pessoal. Tem aqueles que a gente só vê no Congressão e tem aqueles que a gente conversa pelo msn, telefone, orkut...
Agora, vou continuar conversando com o pessoal pela internet. Pena que a gente só vai se ver daqui 2 anos.
Saudades.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
O nome
Tem gente que tem uma capacidade enorme de conversar com pessoas desconhecidas. Não me considero uma delas. Mas, conheci uma senhora nesta última viagem que é uma destas pessoas. Durante as duas horas que conversamos, conheci esta mulher. Sei de sua família, de sua profissão, de suas aventuras da época em que era jovem e até da vizinhança onde mora.
Muito simpática ela. Também contei um pouco sobre mim. Afinal, gosto da conversa, só não sou boa em puxar assunto.
Começamos a conversar assim que ela sentou ao meu lado no ônibus. Ela estava feliz por ter conseguido um lugar naquele ônibus, já que a passagem que ela tinha era pra mais tarde. Falamos sobre nossos planos para a virada do ano e, um assunto puxa o outro, dali a pouco já sentia como se a conhecesse por um bom tempo.
Depois de umas duas horas, a conversa parou. Minha cabeça doía e ela procurou dormir um pouco.
Chegamos à rodoviária de Pinhal. Eu seguiria mais um pouco e ela desceu. Antes, me desejou um feliz Ano-Novo e eu a ela e à filha dela.
Uma garota sentou no lugar vago ao meu lado e conversamos um pouco, mas só algumas palavras. Foi ela quem puxou assunto também.
Fico imaginando que qualquer dia, quando estiver caminhando na rua, vou olhar ao redor e pensar: "Por aqui mora a... Poxa! Nem perguntei o nome dela." Mas, quem sabe nem é tão importante assim.
Muito simpática ela. Também contei um pouco sobre mim. Afinal, gosto da conversa, só não sou boa em puxar assunto.
Começamos a conversar assim que ela sentou ao meu lado no ônibus. Ela estava feliz por ter conseguido um lugar naquele ônibus, já que a passagem que ela tinha era pra mais tarde. Falamos sobre nossos planos para a virada do ano e, um assunto puxa o outro, dali a pouco já sentia como se a conhecesse por um bom tempo.
Depois de umas duas horas, a conversa parou. Minha cabeça doía e ela procurou dormir um pouco.
Chegamos à rodoviária de Pinhal. Eu seguiria mais um pouco e ela desceu. Antes, me desejou um feliz Ano-Novo e eu a ela e à filha dela.
Uma garota sentou no lugar vago ao meu lado e conversamos um pouco, mas só algumas palavras. Foi ela quem puxou assunto também.
Fico imaginando que qualquer dia, quando estiver caminhando na rua, vou olhar ao redor e pensar: "Por aqui mora a... Poxa! Nem perguntei o nome dela." Mas, quem sabe nem é tão importante assim.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Programa de índio
Então eu fui pra praia. Choveu. E eu dormi uma média de 11 horas por dia. E estava frio. E eu levei só um casaco e uma calça. E passei a virada do ano dentro do ônibus, tentando chegar à praia. Depois de quase quatro horas dentro do ônibus (numa viagem que geralmente dura 1h30) foi ótimo esticar as pernas.
Por que eu faço estas coisas mesmo? Ah! Porque eu adoro indiada.
Afinal, foi um bom feriado. Descansei e me diverti. Claro que eu queria mesmo me atirar na água, mas só consegui fazer isto uma vez durante os quatro dias que fiquei na praia.
Mas, por que indiada é tão legal? Tem um ar de incerteza tão delicioso! Tem histórias pra contar. Não sei se é por issó ou se é só por isso, mas é bom!
Qual será a próxima? Alguém está afim de fazer uma indiada? Eu topo!
Por que eu faço estas coisas mesmo? Ah! Porque eu adoro indiada.
Afinal, foi um bom feriado. Descansei e me diverti. Claro que eu queria mesmo me atirar na água, mas só consegui fazer isto uma vez durante os quatro dias que fiquei na praia.
Mas, por que indiada é tão legal? Tem um ar de incerteza tão delicioso! Tem histórias pra contar. Não sei se é por issó ou se é só por isso, mas é bom!
Qual será a próxima? Alguém está afim de fazer uma indiada? Eu topo!
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